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Índices dos EUA caem pelo 3o pregão com dados de varejo

Por RYAN VLASTELICA
Atualização:

As ações norte-americanas fecharam em baixa pelo terceiro pregão consecutivo nesta quarta-feira, derrubadas por papéis de varejistas após dados mostrarem que consumidores gastaram menos na temporada de compras de fim de ano do que em 2011. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,19 por cento, para 13.114 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,48 por cento, para 1.419 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,74 por cento, para 2.990 pontos. Muitos investidores afirmaram que preocupações sobre o "abismo fiscal" afastaram consumidores das lojas, sugerindo que os mercados podem enfrentar dificuldades para ganhar fôlego até que essa questão seja resolvida. O índice de volatilidade CBOA teve alta de 4,46 por cento, fechando acima de 19 pontos pela primeira vez desde 7 de novembro. Algumas das ações que registraram melhor performance em 2012 avançaram, em um sinal de que gestores podem estar "enfeitando" seus ativos ao comprar instrumentos com grandes ganhos para melhorar a aparência de seus portfólios antes de apresentá-los a clientes. O papel do Bank of America, por exemplo, variou positivamente 2,7 por cento, para 11,55 dólares, nesta quarta-feira. Vendas relacionadas à temporada de festas cresceram 0,7 por cento de 28 de outubro e 24 de dezembro, frente a um avanço de 2 por cento no ano anterior, de acordo com dados da MasterCard Avisors SpendingPulse. O índice de varejo do Morgan Stanley recuou 1,8 por cento, enquanto o índice SPDR S&P Retail Trust teve oscilação negativa de 1,7 por cento. "Com o abismo fiscal pairando sobre nossas cabeças, foi difícil convencer as pessoas a comprar, e agora é difícil convencer investidores de que há qualquer motivo para comprar com a chegada do fim de ano", disse o diretor de operações do Conifer Securities em Nova York, Rick Fier. O presidente norte-americano, Barack Obama, encurtou suas férias e vai voltar a Washington para um esforço final a fim de negociar um acordo com o Congresso para evitar que o abismo fiscal, conjunto de aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos que passam a valer na próxima semana, venha a derrubar a economia a uma nova recessão.

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