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Indo à Europa, o melhor é aderir ao euro

Desde ontem, o euro vale em 12 países da União Européia e também em países pequenos, que ?eurizaram? suas economias. Por algumas semanas, ainda valem as moedas nacionais, mas o turista ganha se levar euros e utilizar apenas a nova moeda.

Por Agencia Estado
Atualização:

Ontem, cidadãos de 12 países da União Européia (Reino Unido, Dinamarca e Suécia não aderiram) começarão a usar uma nova moeda internacional - o euro - enterrando algumas das moedas mais estáveis do mundo, como o marco alemão e o franco francês. Alguns países pequenos também ?eurizarão? suas economias. Mas o processo será gradual e se arrastará por algumas semanas. Para o turista, o mais seguro e barato é levar euros do Brasil e evitar as moedas nacionais no período de transição. Hoje o euro estava cotado a R$ 2,06 (confira o conversor de moedas no link abaixo). Na virada do ano, foram introduzidas as novas cédulas e moedas (estas podem ter figuras estampadas diferentes em cada país), e os preços serão apresentados apenas em euros. Os prazos exatos variam de país para país, mas as moedas nacionais valerão no comércio, em regra geral, até a meia-noite de 28 de fevereiro. A exceção é para a França, Irlanda e Holanda, onde elas circularão até a meia-noite de 17 de fevereiro, 9 de fevereiro e 28 de janeiro. A partir de então, notas e moedas deverão ser trocados sem a cobrança de taxas por um período variável, ainda indefinido em muitos países. O mais provável é que essas operações de câmbio ocorram sem problemas até o final de junho. Mas, a partir daí, os valores restantes só poderão ser substituídos por euros nos bancos centrais de cada país. Para quem pretende viajar para algum desses países, o melhor é só usar euros, e, se não for possível, trocar a moeda local que sobrar antes de voltar para o Brasil. Já é possível comprar traveller checks em euros nas principais bandeiras oferecidas. A grande maioria dos turistas prefere comprar dólares em espécie ou traveller checks para todas as viagens internacionais, realizando operações de câmbio nos países em que o dólar não é a moeda oficial. A desvantagem é pagar as taxas cobradas a cada conversão. Isso deixa de existir dentro dos limites da União Européia e, se o turista já levar a nova moeda, só paga pela operação uma vez, ao trocar reais por euros, além de não depender dos horários de funcionamento de casas de câmbio e bancos. Vale lembrar que os travellers são reembolsáveis no caso de roubo ou perda. O mais recomendável é levar os cheques e os usá-los diretamente no comércio, recebendo o troco pela diferença, ou trocá-los por cédulas apenas na medida da necessidade. Muitos turistas levam travellers em dólar e os trocam já no aeroporto, a cotações muito desfavoráveis, perdendo a garantia contra roubo e perda. Em muitos casos, as empresas emissoras têm postos de troca autorizados e lojas próprias, que fazem o câmbio ou trocam os cheques por dinheiro na mesma moeda sem cobrar taxas. Equivalência das moedas nacionais com o euro Dos 15 países que compõem a União Européia, 12 aderiram ao euro. Veja a lista completa com as respectivas moedas. Essas taxas de câmbio são fixas desde 1999. Um euro equivale a aproximadamente: - Alemanha: 1,96 marcos alemães; - Áustria: 13,76 schillings austríacos; - Bélgica: 40.34 francos belgas; - Espanha: 166,39 pesetas; - Grécia: 341 dracmas; - Finlândia: 5,95 marcos finlandeses; - França: 6,56 francos franceses; - Holanda: 2,20 florins holandeses; - Irlanda: 0,79 libra irlandesa; - Itália: 1.936 liras italianas; - Luxemburgo franco luxemburguês (cotações e cédulas do franco belga); e - Portugal: 200,48 escudos portugueses. Nas moedas dos demais países da União Européia, o euro flutua, e vale cerca de: - Reino Unido: 0,61 libra esterlina; - Dinamarca: 7,44 coroas dinamarquesas; e - Suécia: 9,45 coroas suecas.

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