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Indústria automobilística argentina comemora crescimento

Por Agencia Estado
Atualização:

A indústria automotiva argentina começa a sorrir novamente, diante dos resultados positivos da produção e das vendas em 2004, com crescimentos da ordem de 53,9% e 100,4%, respectivamente, em comparação com 2003. No ano passado, foram vendidos 311.961 mil automóveis, a melhor cifra desde o ano de 2000, anterior à crise, quando foram vendidas 306.945 mil unidades no mercado interno, de acordo com os números da Associação de Fábricas de Automotores da Argentina (Adefa). A produção de 260.402 mil veículos em 2004 recuperou o nível de atividade exibido em 2001. Os números superaram as expectativas do setor. "Em 2004, nossa expectativa era de um mercado de 250 mil unidades e volumes de produção de 40 mil unidades", afirma o diretor de Relações Institucionais da DaimlerChrysler, Enrique Federico. As estimativas de vendas, em outubro, eram de aproximadamente 290 mil carros. Porém, o Papai Noel veio com tudo em dezembro e as montadoras venderam 28.474 automóveis, 6,3% a mais que o mês anterior e 52,5% maior que igual mês de 2003. Para o diretor executivo da Associação de Concessionários da Argentina (Acara), Horacio De Lorenzi, os números são dignos de comemoração, já que "o setor cresceu sem ajuda de crédito". Carros pequenos foram os mais vendidos O crescimento da indústria automotiva argentina em 2004 ocorreu, basicamente, pela venda de automóveis pequenos e econômicos. "A crise levou à procura de carros menores e mais econômicos mas com o conforto dos acessórios, como ar condicionado", confirma Marcelo Dato, gerente de Marketing da Volkswagen. Os modelos mencionados representaram 45% das vendas de automóveis no ano passado. O VW Gol foi o grande vitorioso no ranking de vendas pelo segundo ano consecutivo, com 43.496 mil unidades. Em seguida, apareceram o Corsa, da Chevrolet, com 20.530 mil carros comercializados, e o Peugeot 206, com 16.786 mil.

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