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Indústria automobilística: o futuro já chegou

Buscar soluções para os desafios do presente é o caminho para redesenhar a mobilidade

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Por Stellantis
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Gigante automobilística formada pela união da Fiat Chrysler com a Peugeot Citroën, a Stellantis acredita que “o futuro já chegou” é muito mais do que uma frase de efeito. “Ainda que a gente procure acompanhar e antecipar tendências, o futuro tem se mostrado cada vez mais volátil e imponderado. O fundamental é estar pronto para lidar no presente com a volatilidade que vai se apresentando”, disse o gerente de inovação da empresa no Brasil, Gustavo Delgado, durante entrevista ao jornalista Tião Oliveira.  Nenhum exemplo poderia ilustrar melhor essa afirmação do que a pandemia de covid-19 – um evento abrupto, de proporções globais, que levou a uma grande reavaliação do trabalho e da mobilidade. “Nossas cidades se desenvolveram sob um modelo em que as oportunidades de trabalho e estudo ficavam fisicamente concentradas em determinadas áreas, enquanto a população está espalhada. Por conta disso, 80% dos deslocamentos eram provocados por uma dessas duas razões, trabalho ou estudo. Esse modelo certamente terá passado por mudanças definitivas ao final da pandemia”, descreve Delgado.  No que diz respeito à indústria automobilística, o Brasil oferece um cenário especialmente promissor: somos um povo que adora carros e que demonstra menos resistência para adotar novas tecnologias. Esses atributos combinam bem com a projeção de que o carro se tornará um ambiente hiperconectado, com funcionamento fortemente baseado em atualização de softwares e possibilidades de customização semelhantes às que temos hoje nos smartphones.Papéis múltiplos  “Ao entrar no ambiente veicular, as pessoas terão acesso a uma infinidade de possibilidades que a conectividade traz. O carro será um ponto de convergência de soluções múltiplas, oferecidas pela Stellantis e por outras marcas, como parte de um ecossistema inteligente”, projeta o executivo. “Aquilo que a gente entendia como carro vai ser ressignificado e ganhar uma série de novos papéis, incluindo o de local de refúgio, de descanso e de entretenimento.”  Nesse cenário, o sucesso de uma empresa estará diretamente relacionado à capacidade de se relacionar com o ambiente de rede. “Ninguém consegue resolver sozinho todos os problemas do mundo. Precisamos fazer alianças estratégicas para isso. Conectividade significa, também, desenvolver essa capacidade”, avalia Delgado. Um exemplo é a parceria global firmada pela Stellantis com a Amazon, em janeiro. Ao mesmo tempo em que softwares da Amazon passam a fazer parte do desenvolvimento de produtos da Stellantis – incluindo os recursos controlados por voz da tecnologia Alexa –, veículos da marca serão integrados à rede logística da varejista. Além da imaginação  Todas as projeções levam à conclusão de que um novo estágio da evolução do mercado automobilístico será a transformação de cada veículo em parte de um conjunto amplo e interligado. Um exemplo: informações sobre condições da estrada ou do clima num determinado ponto podem ser automaticamente recolhidas por sensores e transferidas para um sistema que fornece informações aos motoristas que estão a caminho daquele local. Além do uso individual, a soma das informações obtidas pelos mesmos sensores pode contribuir para análises de microclimas ou para a definição de estratégias de manutenção das rodovias.  O advento de tantas novas possibilidades faz com que o ciclo de desenvolvimento de produtos esteja cada vez mais acelerado. Para usar uma expressão pertinente ao mercado automobilístico, as empresas estão se vendo obrigadas a trocar o pneu com o carro em movimento. Com o avanço das tecnologias, aliás, talvez essa expressão logo se torne literalmente possível – se é que os pneus continuarão existindo no modelo que conhecemos hoje. “É preciso lembrar que muitos dos avanços tecnológicos que já estão disponíveis eram simplesmente impensáveis para os nossos pais”, observa Delgado. A conclusão óbvia é que nossos filhos e netos verão novidades que ainda nem conseguimos imaginar.  Acompanhe a conversa na íntegra:

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