29 de março de 2009 | 08h54
Sondagem feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com 1.204 indústrias do País, mostra que o número de empresas que não pretende investir em 2009 subiu de 11% no ano passado para 25% agora. Isso significa que, pelo menos, uma em cada quatro companhias suspendeu seus projetos de ampliação. Na prática, o volume de investimento vai encolher R$ 21,4 bilhões - de R$ 102,5 bilhões para R$ 81,1 bilhões.
Como a maioria dos recursos seria aplicada na compra de máquinas e equipamentos para ampliação da produção, o recuo terá impacto direto na geração de empregos. A expectativa é de uma redução de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos em três anos, afirma o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho. ?Este ano a maioria das empresas vai investir apenas na manutenção de seus mercados. Dificilmente o quadro vai se alterar no curto prazo.?, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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