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Indústria de alimentos discute formas de combater desperdício

Enquanto quase um bilhão de pessoas passam fome no mundo, um terço dos alimentos produzidos vai parar no lixo. O assunto foi tema de debate realizado na TV Estadão em parceria com a BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo

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Por BRF
Atualização:
3 min de leitura
Neil Peixoto, vice-presidente de qualidade da BRF, e Luciana Quintão, fundadora da ONG Banco de Alimentos, em debate sobre o futuro da alimentação nos estúdios da TV Estadão 

Evitar desperdícios na produção, transporte e consumo de alimentos é o primeiro passo para reduzir os efeitos de uma triste realidade: há 820 milhões de pessoas passando fome no planeta e 600 milhões de pessoas adoecendo a cada ano pelo consumo de alimentos contaminados. Os esforços contra os desperdícios foram o tema principal do debate que aconteceu na TV Estadão na sexta-feira 11, como preparação para o Fórum Estadão Think“Inovação Transformando a Indústria de Alimentos”, que foi realizado no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro.

Os participantes da conversa representam as duas pontas do processo de produção e consumo de alimentos. Neil Peixoto, vice-presidente de qualidade, pesquisa & desenvolvimento e sustentabilidade da BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, descreveu as iniciativas da indústria para aumentar a eficiência e reduzir as perdas dos mais diversos tipos. Já a economista Luciana Quintão, fundadora da ONG Banco de Alimentos, que recolhe e distribui alimentos que seriam destinados à destruição, lembrou a responsabilidade de cada pessoa na conscientização sobre o desperdício.

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“Combater o desperdício dentro de uma indústria é utilizar os recursos de uma forma cada vez mais inteligente e mais eficiente. Para que isso ocorra, é fundamental estar sempre inovando e investindo em novas tecnologias”, destacou Peixoto. Ele descreveu algumas das iniciativas da BRF relacionadas ao uso consciente dos recursos naturais, hídricos e energéticos, além da gestão de emissões e resíduos, incluindo embalagens. “A empresa não tem o compromisso apenas com a produção de alimentos, mas também com o impacto gerado no entorno em que opera e no ambiente como um todo”, acrescentou o executivo.

Luciana Quintão lembrou que, enquanto a indústria trabalha pela melhoria constante de seus processos, cada pessoa deve dar a sua contribuição ao revisar e repensar suas práticas e hábitos, com o intuito de se alimentar melhor e eliminar desperdícios.

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Os especialistas apontaram que as ações das empresas, do Terceiro Setor e dos cidadãos precisam encontrar respaldo em decisões governamentais que contribuam para uma melhor distribuição de renda. “A questão de ter acesso ao alimento é uma questão fundamentalmente financeira. Metade das famílias brasileiras vive com menos de dois salários mínimos por mês, o que tem relação direta com o fato de que um terço da nossa população vive sob insegurança alimentar”, descreveu Luciana.

Peixoto afirmou que a BRF permanece sempre atenta ao cenário conjuntural e compreende ter o papel social de facilitar o acesso da população aos alimentos. “Colocamos no mercado produtos com vários níveis de custo, desde os mais acessíveis aos mais premium”, lembrou, ressaltando que os princípios de segurança e qualidade são aplicados a todas as linhas.

Patrocinado pela BRF, o Fórum Estadão Think teve como tema “Inovação Transformando a Indústria de Alimentos”. Realizado no Rooftop 5, em São Paulo, o evento enfatizou as discussões sobre como a inovação pode contribuir positivamente na busca de soluções pela indústria de alimentos. Os três painéis contemplaram uma série de aspectos relacionados ao tema, a exemplo de desperdício de alimentos, embalagens e resíduos, bem-estar animal, responsabilidade social, consumo de água e energia, diversidade, entre outros. Neil Peixoto e Luciana Quintão estavam entre os participantes dos debates.

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Para conferir o debate na íntegra, clique aqui.

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