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Indústria de SP cresce e uso da capacidade tem recorde

Por VANESSA STELZER
Atualização:

A atividade da indústria de São Paulo cresceu em ritmo menor em julho, mas ainda não mostrou a acomodação que se prevê para esta segunda metade do ano. Ao mesmo tempo, o uso da capacidade instalada atingiu recorde de alta, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade, no entanto, optou por minimizar eventuais pressões inflacionárias que possam ser lidas nos dados, dizendo que a inflação atual no Brasil vem mais das commodities do que da demanda interna e que as empresas têm formas de aumentar sua oferta no curto prazo, como mais turnos. A atividade cresceu 1,4 por cento em julho ante junho, de acordo com dados ajustados sazonalmente. Sem ajusteROMSJ 4;RBC NEGOCIOS-RESUMO Resumo Negócios Reuters F EUA revisam crescimento do 2o tri para 3,3% WASHINGTON (Reuters) - A economia dos Estados Unidos cresceu no segundo trimestre a uma taxa mais forte do que o calculado anteriormente, de 3,3 por cento em termos anuais, com os gastos do consumidor e as exportações mostrando mais vigor do que o esperado, segundo relatório do governo divulgado nesta quinta-feira. Lula: Petrobras terá ainda mais importância com pré-sal BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira que a Petrobras se beneficiará da exploração de petróleo da camada pré-sal, ganhando maior importância no cenário mundial. Indústria de SP cresce e uso da capacidade tem recorde SÃO PAULO (Reuters) - A atividade da indústria de São Paulo cresceu em ritmo menor em julho, mas ainda não mostrou a acomodação que se prevê para esta segunda metade do ano. Ao mesmo tempo, o uso da capacidade instalada atingiu recorde de alta, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Petrobras retira empregados do Golfo mas produção continua RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras decidiu retirar seis empregados não essenciais de uma plataforma no Golfo do México, temendo a aproximação da tempestade Gustav, que ameaça se transformar em furacão. Dados dos EUA e queda do petróleo impulsionam bolsas européias LONDRES (Reuters) - As ações européias fecharam em alta nesta quinta-feira, estimuladas pelos ganhos de ações financeiras, à medida que o crescimento surpreendente dos Estados Unidos no segundo trimestre e a queda dos pedidos de auxílio-desemprego despertaram otimismo sobre a economia. ENTREVISTA-AIE está pronta para liberar estoques por tempestade PARIS (Reuters) - A Agência Internacional de Energia (AIE) está pronta para liberar estoques estratégicos de petróleo se a tempestade tropical Gustav atingir o Golfo do México na próxima semana, afirmou o órgão na quinta-feira. Mantega vê inflação em bom rumo, mas ainda acima do desejável BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta quinta-feira que, apesar da desaceleração recente da inflação, 'ainda estamos acima dos patamares desejáveis'. Demanda aquecida mantém confiança da indústria do país em alta SÃO PAULO (Reuters) - A indústria brasileira continua traçando um quadro favorável para o setor, graças à forte demanda interna, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira. Toyota corta previsão para 2009 e acelera produção de elétricos TÓQUIO (Reuters) - A Toyota Motor cortou sua previsão de vendas de veículos para 2009 em quase 7 por cento, à medida que preços de combustíveis afetam a demanda por carros grandes e pickups, e disse que irá acelerar o lançamento de carros híbridos e elétricos, considerando que a popularidade desses modelos está em alta. Lucro do Credit Agricole cai 94% no 2o trimestre PARIS (Reuters) - O Credit Agricole, maior banco francês de varejo, divulgou uma queda de 94 por cento no lucro do segundo trimestre nesta quinta-feira, com o resultado atingido por um prejuízo esperado em sua divisão de banco de investimento Calyon. NEGOCIOS-MACRO-ALEMANHA-DESEMPREGO-POL [agosto 28, 2008 , houve alta de 2,8 por cento no nível da atividade. Frente a julho do ano passado, o avanço foi de 9,4 por cento. "Se não é o mesmo vigor de junho (+3,4 por cento com ajuste), é ainda um retrato positivo e expressivo da indústria e vem se somar a uma série que mostra o bom desempenho do setor, contrariando nossa expectativa de uma acomodação com maior vigor", disse Paulo Francini, diretor econômico da Fiesp. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) na indústria do Estado, com ajuste sazonal, totalizou 84,0 por cento em julho, comparado a 83,7 por cento em junho e a 82,7 por cento em julho de 2007. É o maior valor da série histórica, iniciada em 2001. "A Nuci gorda é uma boa notícia para nós... A indústria tem como aumentar sua produção, aumentando os turnos de trabalho e reduzindo gargalos, coisas que se faz no curto prazo", afirmou Francini. Os setores com maior uso da capacidade são Coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e produção de álcool, Metalúrgica básica e Veículos automotores. ANO De janeiro a julho, a atividade da indústria cresceu 8,9 por cento, segundo informou a Fiesp. Esse índice deve desacelerar, na previsão de Francini, para algo entre 6 e 6,5 por cento no fechamento de 2008. Entre os fatores de desaceleração estão o aumento dos juros, a alta da inflação --que reduz a demanda--, o arrefecimento econômico internacional e uma base mais forte de comparação em 2007. No ano passado, a atividade cresceu 6,3 por cento. Na comparação entre setores, o destaque de julho foi Celulose, papel e produtos de papel, com expansão de 4,3 por cento na comparação mensal, com ajuste, estimulado por bons preços nos mercados internacionais. Seguiu-se o segmento de Edição, impressão e reprodução de gravações, com alta de 5,3 por cento, apoiado pelo ano eleitoral. As vendas reais da indústria tiveram variação positiva de 0,1 por cento em julho ante junho, sem ajuste sazonal, e alta de 11,0 por cento na comparação anual. (Edição de Renato Andrade)

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