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Indústria diz não temer a Alca em 2005

Por Agencia Estado
Atualização:

Os setores industriais mais sensíveis à abertura comercial resultante da Alca, como o de eletroeletrônicos, papel e celulose, bens de capital e petroquímico, deverão contar com um período de 10 a 15 anos de redução tarifária gradual, o que lhes garantirá tempo para se tornarem mais competitivos, mesmo que o acordo entre em vigor em 2005. O diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Sérgio Gomes de Almeida acredita que, para a indústria, não há muita diferença se as negociações resultarão em uma Alca light (sem temas sensíveis como agricultura e aço) ou em um acordo Mercosul/EUA (quatro mais um). "A indústria vai estar dentro da Alca de qualquer forma. Por isso, a desgravação (redução) tarifária deve ser diferenciada por setor", diz. Para o diretor da Fiesp, Maurice Costin, a redução tarifária gradual é fundamental para permitir que a indústria se prepare para a competição, mas a melhora da competitividade depende de fatores internos: mudanças nas leis tributárias e oferta de crédito em níveis compatíveis com o exterior, por exemplo.

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