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Indústria está em ritmo acelerado, diz IBGE

INDÚSTRIA CRESCENDO   Produção de julho a julho         mês anterior     mês do ano anterior    julho/03 1,2%  -2,6%   agosto 1,2%  -2,9%   setembro 4,1%  4%   outubro 2,4%  0,4%   novembro -0,2%  1,2%   dezembro -1%  4,5%   janeiro/04 -0,5%  3,5%   fevereiro -1,2%  1,5%   março 2,4%  12,3%   abril 0,3%  6,7%   maio 2,1%  7,8%   junho 0,7%  13%   julho 0,5%  9,6%  Fonte: IBGE

Por Agencia Estado
Atualização:

A indústria iniciou o segundo semestre no mesmo ritmo acelerado de produção com o qual finalizou o primeiro semestre, segundo observou o chefe da coordenação de indústria do IBGE, Silvio Sales. Outro dado positivo é que o ritmo intenso se manteve apesar da redução do efeito de base de comparação, que permanece mas começa a perder força a partir da referência que foi "o fundo do poço" de junho do ano passado. Sales lembrou também que a indústria vem operando em patamares recordes consecutivos desde maio deste ano. "Não alteramos a leitura da produção industrial sobre os dados de julho, em relação aos dados de junho. Os dados divulgados hoje confirmam o crescimento da produção, liderada pelos bens de consumo duráveis e bens de capital", disse. Ele lembrou que a última vez que a produção da indústria havia apresentado o quinto crescimento consecutivo ante mês anterior, como ocorreu em julho, foi entre novembro de 2001 e março de 2002. Crescem os investimentos Os dados acumulados da produção de capital de janeiro a julho mostram que há crescimento dos investimentos industriais no País, segundo afirmou o coordenador de indústria do IBGE, Silvio Sales. "Os dados revelam que há aumento dos investimentos, a discussão é se eles são suficientes ou não", disse. A produção de bens de capital cresceu 24,9% no acumulado de sete meses. "Nos vários setores de bens de capital observam-se desempenhos positivos, o que indica um movimento mais generalizado de recuperação do investimento", afirmou Sales. No início do ano, o aumento da produção de bens de capital estava concentrada em produtos para a área agrícola ou exportações. Agora, segundo Sales, o crescimento está sob impacto também do aumento da capacidade instalada das empresas e demais investimentos na própria indústria. Segundo ele, o fenômeno pode ser confirmado pelos aumentos acumulados de janeiro a julho em bens de capital para construção (32,3%); para energia elétrica (12,9%); para fins industriais (15%); para o setor de transporte (25,2%) e para uso misto (como microcomputadores, 26,6%). Os bens de capital para agricultura (16,5%) mantiveram a trajetória de crescimento. Sales disse que os dados de importação de bens de capital - que cresceram 18,5% no acumulado de janeiro a agosto deste ano - também evidenciam o aumento dos investimentos.

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