PUBLICIDADE

Indústria opera no nível mais alto desde dezembro, diz FGV

Por Alessandra Saraiva e da Agência Estado
Atualização:

O Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 85,2% em março, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em fevereiro, o Nuci estava em 84,7%. Nesta segunda-feira, 31, a instituição também anunciou o Índice de Confiança da Indústria (ICI), indicador da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, que subiu 5,8% em março ante fevereiro. Veja também: Política industrial brasileira propõe integrar a AL Confiança da indústria cresce 5,8% em março, diz FGV Sobre o Nuci, na série mensal do indicador, é possível perceber que índice registrado em março foi o maior desde dezembro do ano passado, quando atingiu patamar de 86,7%. Ou seja: em março, o nível de utilização de capacidade da indústria foi o maior de 2008 até agora. Ainda segundo a FGV, o Nuci de março deste ano foi superior ao apresentado em março de 2007 (83,1%); e em março de 2006 (83%). A série mensal do Nuci foi iniciada em outubro de 2005 - sendo que antes desse período, a série era trimestral. Confiança da indústria A confiança da indústria aumentou 5,8% entre fevereiro e março e 4,5% na comparação com o ano passado, segundo sondagem da FGV. "O resultado geral da pesquisa mostra que, passado um período de acomodação, na virada do ano, a indústria brasileira volta a crescer no ritmo observado na maior parte do segundo semestre de 2007", comentou a FGV em relatório. A pesquisa mostrou ainda que a demanda por produtos industriais mantém-se aquecida. A proporção das empresas que avaliam o nível atual de demanda como forte aumentou de 27%, em março de 2007, para 31% neste mês. Já a parcela das empresas que avaliam a demanda como fraco recuou de 10% para 7% no mesmo período. As previsões para contratação de mão-de-obra também "são favoráveis", sendo que 37% das empresas prevêem aumento do contingente empregado nos próximos três meses e 16% estimam redução. Foram consultadas 1.068 empresas entre os dias 3 e 26 deste mês. (Com Reuters)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.