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Industriais continuam otimistas e pretendem abrir vagas

Por Agencia Estado
Atualização:

A maior parte dos industriais brasileiros continua otimista em relação aos próximos seis meses, embora o ânimo tenha arrefecido um pouco em relação ao retrato verificado em outubro de 2004. Segundo a Sondagem Industrial do quarto trimestre de 2004, divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), as empresas esperam aumento de faturamento, de geração de emprego, de exportações e de compras de matérias-primas neste semestre. O que a pesquisa feita em janeiro apontou foi uma expectativa de crescimento menor do que a projeção feita em outubro de 2004. Na avaliação geral do sentimento dos empresários, a confiança na economia atingiu o nível histórico mais alto, chegando a 62,7 pontos, como já divulgado em janeiro pela CNI. Hoje, foram apresentados detalhes dessas expectativas. O indicador para o faturamento industrial das grandes empresas, por exemplo, atingiu 60 pontos. Valores acima de 50 pontos apontam crescimento. Na pesquisa anterior, esse número estava em 61,7 pontos, o que demonstrava uma expectativa de crescimento um pouco maior que a atual. Segundo a CNI, nenhum setor pesquisado prevê queda de faturamento, e as maiores expansões previstas estão em produtos farmacêuticos, mecânica, material de transporte e material elétrico, todas acima de 60 pontos. Novas vagas A maior parte das indústrias brasileiras acredita que continuará abrindo novas vagas nos próximos seis meses, segundo apurou a CNI. A expectativa de contratações é um pouco menor que a registrada na pesquisa de outubro do ano passado (o índice desceu de 53,5 para 52,3 pontos), mas continua positiva, pois está acima dos 50 pontos. As exceções são os setores têxtil (índice de 47,9 pontos, indica redução de vagas) e de madeira (47,1 pontos). Mas os indicadores dos setores de material elétrico, produtos farmacêuticos, mecânica e material de transportes continuam acima de 54 pontos. Exportações As empresas prevêem, também, elevação de exportações, mas num ritmo menor que o de 2004. Este indicador caiu de 58 para 56 pontos em relação à pesquisa anterior. As que previram maiores aumentos de vendas externas foram as de mobiliário (65 pontos), produtos farmacêuticos (63,6 pontos) e de material elétrico (62,5 pontos). Mas é esperada redução de exportações nos setores de matérias plásticas (47,1 pontos) e minerais não metálicos (49,1 pontos).

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