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Inflação anual na zona do euro atinge 3,2% em janeiro

Por Carolina Ruhman
Atualização:

A taxa anual de inflação ao consumidor na zona do euro foi de 3,2% em janeiro, a maior alta já registrada pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). O dado foi confirmado hoje pela agência de estatísticas da União Européia, o Eurostat. Em relação a dezembro, entretanto, o CPI registrou deflação de 0,4%. O dado de inflação ficou dentro das previsões de economistas e da estimativa inicial divulgada pelo Eurostat em 31 de janeiro. A zona do euro é composta por 15 países da Europa que têm em comum o euro como unidade monetária. O CPI é o índice oficial de inflação ao consumidor. O núcleo do CPI - que exclui os preços de energia, alimentação, álcool e tabaco - desacelerou para alta de 1,7% em janeiro, em termos anuais. Em dezembro, o núcleo havia registrado alta de 1,9%. Economistas previam avanço de 2% no núcleo. Na comparação com dezembro, o núcleo caiu 1,1%. Foi o maior recuo em dois anos, superando as previsões de economistas de queda de 0,6%. Apesar de a inflação cheia continuar acima da meta do Banco Central Europeu (BCE) de uma taxa abaixo, mas perto de 2%, a queda no núcleo deve trazer um pouco de conforto ao banco central. Desemprego A taxa de desemprego da zona do euro, ajustada em base sazonal, ficou estável em 7,1% pelo segundo mês seguido em janeiro, após a inclusão de novos países membros (Malta e Chipre), segundo o Eurostat. É o menor desemprego da série histórica do Eurostat. Confiança O índice de sentimento econômico da zona do euro caiu de 101,7 em janeiro para 100,1 em fevereiro, de acordo com pesquisa da Comissão Européia. Economistas entrevistados pela Dow Jones previam queda para apenas 101,1. O levantamento da comissão mostrou também que o índice de confiança industrial caiu de 1 em janeiro para zero em fevereiro, com a desaceleração das novas encomendas. Já a medida de confiança do consumidor ficou estável no mês, em -12, em linha com as previsões. Entretanto, os consumidores se mostraram menos otimistas com relação às perspectivas econômicas para os próximos 12 meses. As informações são da Dow Jones.

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