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Inflação da baixa renda desacelera em fevereiro, mas tem alta de 8,06% em 12 meses

No mês, o indicador calculado pela FGV subiu 0,83%

Por Idiana Tomazelli
Atualização:

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda subiu 0,83% em fevereiro, taxa menor do que a observada em janeiro (2,00%), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 13. Com o resultado, o índice acumula altas de 2,85% no ano e de 8,06% em 12 meses.

A inflação da baixa renda ficou, assim, acima acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que em 12 meses sobe 7,7%. O indicador é usado para medir o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. 

Alimentação foi de 1,97% para 0,74% Foto: Werther Santana/Estadão

Das oito classes de despesa que compõem o indicador, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação, a saber: alimentação, de 1,97% para 0,74%; transportes, de 5,38% para 2,11%; habitação, de 2,02% para 0,78%; Educ ação, leitura e recreação, de 3,02% para 0,33%; despesas diversas, de 2,21% para 1,19%; e comunicação, que passou de 0,26% para 0,19%, no período considerado. Em sentido contrário, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Vestuário apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, de 0,02% para 0,49% o primeiro, e de uma taxa negativa de 0,40% para positiva de 0,05%, o segundo.

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