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Inflação em 12 meses têm tendência de alta no curto prazo, diz Tombini

Presidente do BC afirmou que a autoridade agirá, com a devida ‘tempestividade’, para colocar a inflação em declínio

Foto do author Célia Froufe
Por Eduardo Cucolo , Célia Froufe (Broadcast), Renata Veríssimo e da Agência Estado
Atualização:

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o aumento da taxa básica de juros contribuirá para fortalecer a confiança dos brasileiros na economia. Disse ainda que a inflação mensal já está em patamar menor que nos primeiros meses de 2013.

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"No entanto, a inflação acumulada em doze meses ainda apresenta tendência de elevação no curto prazo." "Mas posso assegurar que o Banco Central está vigilante e fará o que for necessário, com a devida tempestividade, para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e para assegurar que essa tendência persista neste e nos próximos anos", afirmou.

Choques de oferta. Tombini disse que choques de oferta de origem interna e externa no segmento agrícola, entre outros fatores, contribuíram para manter a inflação em níveis elevados. Segundo o presidente do BC, esses choques mudaram a tendência para a inflação que era projetada no Relatório de Inflação de junho de 2012 e o índice de preços mudou de patamar.Ele disse, no entanto, que a avaliação do BC é de que "a inflação tem estado, está e continuará sob controle". Segundo Tombini, a comunicação do BC tem sido consistente com essa visão. Em janeiro, a instituição explicitou sua preocupação com o nível da inflação e indicou que não compartilhava o entendimento de que cortes adicionais dos juros seriam apropriados. "Em março, reafirmou sua preocupação e sinalizou que num futuro próximo ocorreria uma resposta de política monetária." "A comunicação é parte integrante do processo de condução da política monetária. Mas ações também foram tomadas. E as mais relevantes foram o aumento de juros em abril e sua intensificação em maio", afirmou. Tombini participou de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

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