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Inflação em SP desacelera mais que o esperado

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Por Redação
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Uma alta mais contida dos preços dos alimentos e o recuo nos custos com habitação garantiram uma desaceleração da inflação ao consumidor na capital paulista na segunda quadrissemana de julho, mostraram dados divulgados nesta sexta-feira. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) registrou alta de 0,59 por cento na segunda prévia de julho, depois de ter avançado 0,77 por cento na abertura do mês. A desaceleração foi mais acentuada do que o esperado por analistas consultados pela Reuters, que estimavam uma alta de 0,66 por cento para o indicador na segunda quadrissemana do mês, de acordo com a mediana de 10 projeções. As estimativas para o IPC da segunda quadrissemana de julho variaram de 0,60 por cento a 0,85 por cento de alta. Os custos do grupo Alimentação, os principais vilões da inflação nos últimos meses, avançaram 1,85 por cento nesta segunda leitura do IPC de julho, abaixo da alta de 2,34 por cento apurado na leitura anterior. Os preços de Habitação registraram um recuo de 0,11 por cento, depois de terem avançado 0,12 por cento na abertura do mês. Essa foi a única queda registrada entre os componentes do IPC da Fipe na segunda quadrissemana de julho. Os custos com Vestuário também registraram uma variação menor do que a verificada na primeira quadrissemana. Os preços foram reajustados em 0,09 por cento, seguindo a alta de 0,34 por cento da primeira leitura. No segmento Educação, a alta registrada na segunda quadrissemana de julho foi de 0,07 por cento, abaixo do avanço de 0,11 por cento na leitura anterior. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos. (Reportagem de Renato Andrade)

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