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IGP-DI de maio fica em 0,69%, afirma FGV

Índice acumula elevação de 7,17% no ano; em 12 meses, houve aumento de 10,56%

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Por Redação
Atualização:

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,69% em maio, após uma elevação de 0,41% em abril, divulgou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV)

O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam uma alta desde 0,28% a 0,95%, com mediana positiva de 0,85%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Estadão/Broadcast.

Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 7,17% no ano. Em 12 meses, houve aumento de 10,56%.

Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou oÍndice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de maio Foto: Reprodução/Google Street View

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Conta de luz e a inflação ao consumidor

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve elevação de 0,55% em maio, ante uma alta de 0,19% em abril. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,50% em maio, após aumento de 1,08% em abril. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 2,28% em maio, depois da alta de 0,95% em abril.

O período de coleta de preços para o índice de maio foi do dia 1º ao dia 31 do mês.

A queda de 9,34% na tarifa de eletricidade residencial ajudou a conter a inflação ao consumidor dentro do IGP-DI de maio. Dentro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Alimentação (de 1,58% em abril para 0,45% em maio), Transportes (de 2,13% para 1,02%), Habitação (de -0,69% para -1,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,14% para 0,87%), Comunicação (de -0,02% para -0,14%) e Vestuário (de 1,26% para 1,21%).

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Os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (de 9,10% para -9,06%), gasolina (de 3,19% para 0,91%), tarifa de eletricidade residencial (de -6,78% para -9,34%), medicamentos em geral (de 4,12% para 1,97%), tarifa de telefone residencial (de 1,12% para -0,05%) e calçados (de 1,63% para 1,03%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 2,51% para 3,12%) e Despesas Diversas (de 0,70% para 0,91%), sob influência dos itens passagem aérea (de 14,38% para 16,33%) e tarifa postal (de 0,13% para 6,95%).

O núcleo do IPC-DI passou de alta de 0,93% em abril para 0,84% em maio. Dos 85 itens componentes do IPC, 32 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 77,74% em abril para 74,84% em maio.

Mão de obra e materiais de construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) passou de um avanço de 0,95% em abril para uma elevação de 2,28% em maio com a alta no custo tanto da mão de obra quanto dos materiais de construção.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de uma alta de 1,63% em abril para um aumento de 1,56% em maio. O custo dos Materiais e Equipamentos passou de alta de 1,79% em abril para elevação de 1,72% em maio, enquanto os Serviços saíram de 0,84% para 0,73%.

Já o índice que representa o custo da Mão de Obra passou de aumento de 0,21% em abril para um avanço de 3,08% em maio.

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Produtos agropecuários 

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Os preços dos produtos agropecuários no atacado mensurados pelo IPA Agrícola subiram 0,68% em maio, depois de uma queda de 2,34% em abril, dentro do IGP-DI. Já os produtos industriais, medidos pelo IPA Industrial, avançaram 0,50% em maio, ante alta de 1,24% em abril.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,03% em maio, ante um avanço de 2,01% em abril. Os preços dos bens intermediários subiram 1,46% em maio, depois de aumentarem 1,80% em abril. Os preços das matérias-primas brutas registraram elevação de 0,04% em maio, após uma queda de 2,96% em abril. 

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