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Inflação medida pelo IGP-10 é a menor desde maio

Segundo a FGV, o indicador ficou em 0,39%, ante 0,57% em junho. Resultado veio dentro das previsões de analistas

Por Agencia Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) de julho atingiu 0,39%. Segundo divulgou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas, esta é a menor variação para o indicador desde maio deste ano, quando a alta foi de 0,36%. Em junho, o indicador teve alta de 0,57%. O resultado veio dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam uma taxa entre 0,26% e 0,65%. Até julho, o IGP-10 acumula altas de 1,65%; e de 1,32% no período de 12 meses. O período de coleta de preços para o levantamento foi do dia 11 de junho a 10 de julho. Assim como outros indicadores de inflação, o IGP é composto por três outros índices: o Índice de Preços no Atacado (IPA-10), com 60% do total; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), com 30%; e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC-10), com 10%. Atacado O IPA-10 teve alta de 0,61% ante aumento de 0,77% em junho. Os valores cobrados pelos produtos agrícolas subiram 1,59% em julho, ante elevação de 0,79% em junho. Já os produtos industriais ficaram 0,31% mais caros, ante aumento de 0,76% em junho. Os preços das matérias-primas brutas subiram 1,60%, na comparação com os 2,20% do levantamento anterior. Por produtos, as altas de preço mais expressivas no atacado foram registradas nos preços de cana-de-açúcar (6,67%); arroz em casca (18,28%); e milho em grão (4,70%). Já as mais significantes quedas ficaram a cargo em álcool etílico hidratado (-5,68%); tomate (-30,89%) e laranja (-10,90%). Varejo Por sua vez, o IPC-10 apresentou deflação de 0,24% em julho ante taxa negativa de 0,39% em junho. No varejo, o IPC-10 acumula elevações de preços de 0,92% no ano e de 1,79% em 12 meses até julho. De acordo com a fundação, o enfraquecimento da deflação na taxa do IPC-10, de junho para julho (de -0,39% para -0,24%) foi causado por quedas menos intensas de preços, no mesmo período, em Alimentação (de -1,68% para -1,04%) e Transportes (de -0,75% para -0,34%). Por produtos, as altas de preço mais expressivas ficaram com plano e seguro saúde (1,44%); gás de botijão (0,93%); e tarifa de eletricidade residencial (0,30%). As maiores quedas foram verificadas em tomate (-25,70%); álcool combustível (-4,84%) e gasolina (-0,61%). Construção Já o INCC-10 subiu 0,52% em julho ante elevação de 1,75% em junho. Em seu âmbito, houve desaceleração de preços no segmento de materiais e serviços (de 0,50% para 0,37%) e no de mão-de-obra (de 3,17% para 0,69%). Este texto foi atualizado às 10h05.

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