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Inflação medida pelo IPCA-15 sobe 0,49% em setembro

Por Agencia Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,49% em setembro, resultado inferior ao de agosto (0,79%). De janeiro a setembro, o índice acumula variação de 5,63% e, nos últimos doze meses, de 7,00%. O IPCA-E (IPCA-15 acumulado no trimestre) ficou em 2,23% no terceiro trimestre. Os preços para cálculo do IPCA-15 do mês de setembro foram coletados no período de 13 de agosto a 13 de setembro e comparados com os preços vigentes de 14 de julho a 12 de agosto. Segundo o IBGE, o recuo na taxa ante agosto ocorreu devido, principalmente, "à inexistência de aumentos nas tarifas de energia elétrica e de ônibus urbano, aliada à diminuição na taxa de crescimento da conta de telefone fixo e dos produtos alimentícios". Com 3,58% e 1,22%, respectivamente, a energia elétrica e os ônibus "haviam exercido pressão relativamente forte sobre o resultado de agosto". O item telefone fixo, mesmo com novo reajuste em primeiro de setembro, ficou com resultado mais baixo: dos 3,55% registrados em agosto passou para 1,51% em setembro. Nos alimentos (de 0,58% em agosto para 0,42% em setembro) foram registradas quedas em vários produtos. Ficaram mais baixos os preços do feijão carioca (-9,14%), arroz (-4,71%), óleo de soja (-2,85%) e tomate (-2,71%). O pão francês (de 1,07% em agosto para 0,28% em setembro) cresceu menos do que no mês anterior, assim como o leite em pó (de 2,13% para 0,97%) e os enlatados (de 2,44% para 0,69%). Por outro lado, ainda segundo o IBGE, com a continuidade da valorização da cana-de-açúcar, a variação do álcool combustível aumentou e passou de 6,39% em agosto para 8,00% em setembro. A variação da gasolina também subiu, passando de 0,28% para os atuais 1,16%. A cana interferiu, também, no preço do açúcar refinado, que ficou 14,21% mais caro, após ter subido 9,38% no mês anterior. O cristal, que havia tido aumento de 3,45%, subiu mais 5,69% em setembro. Dentre os itens com taxas crescentes de um mês para o outro, destacaram-se o automóvel novo (de 0,27% para 0,73%), automóvel usado (de 0,38% para 1,70%), taxa de água e esgoto (de 0,00% para 1,21%), acessórios e peças para veículos (de 0,40% para 3,70%).

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