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Inflação no varejo nos EUA tem menor alta desde 1965

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Por Cynthia Decloedt (Broadcast) e GUSTAVO NICOLETTA E NATHÁLIA FERREIRA
Atualização:

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) subiu 1,1% em novembro ante o mesmo mês do ano passado, na menor apreciação anual desde fevereiro de 1965 e em uma profunda desaceleração em relação à alta de 5,6% de outubro. Na comparação ante outubro, o CPI registrou queda recorde em novembro, de 1,7%, em base sazonalmente ajustada. Os dados foram divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho norte-americano. O núcleo do CPI, que exclui as variações de preços de alimentos e energia, avançou 2% em relação a novembro do ano passado. Na comparação ante outubro, o núcleo do CPI ficou estável em novembro. Os preços de energia ao consumidor dos EUA caíram 17% em novembro ante outubro, sendo que os preços de gasolina despencaram 29,5%, queda recorde, informou o Departamento de Trabalho. Em contraste, os preços de alimentos subiram 0,2% no mês passado. Outra queda recorde foi vista nos preços de transportes, que caíram 9,8%, uma vez que as passagens aéreas recuaram 4% e os preços de novos veículos cederam 0,6%. Já os preços em habitação, que representam 40% do CPI, caíram 0,1%, o terceiro declínio em quatro meses. Renda A renda média semanal real dos trabalhadores assalariados dos EUA subiu 2,3% em novembro, uma vez que os salários maiores e a queda dos preços compensaram o declínio nas horas trabalhadas, informou o Departamento de Trabalho. Em outubro, a renda real havia aumentado 1,6%. Mercado imobiliário As construções de residências iniciadas nos EUA caíram 18,9% em novembro, no maior declínio desde março de 1984, para o recorde de baixa de 625 mil, em dados sazonalmente ajustados, informou hoje o Departamento de Comércio norte-americano. O número de outubro foi revisado para queda de 6,4%, para 771 mil, de um recuo de 4,5% divulgado anteriormente. Em comparação anual, as construções iniciadas nos EUA ficaram 47% abaixo do nível de novembro de 2007. As licenças para construção também caíram fortemente, em 15,6%, para o recorde de baixa de 616 mil em novembro em comparação ao mesmo mês do ano passado. Em outubro, as licenças haviam caído 9,3%. As informações são da Dow Jones.

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