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Inflação no varejo recua para 0,84% na 3ª prévia de fevereiro

Custos menores em alimentos, educação, ônibus e vestuário fazem índice reduzir alta

Por Alessandra Saraiva e da Agência Estado
Atualização:

A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força. O índice subiu 0,84% até a quadrissemana finalizada em 22 de fevereiro, taxa menor do que a apurada no IPC-S imediatamente anterior, de até 15 de fevereiro (1,04%). A informação foi anunciada nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

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Taxas de inflação menos intensas nos preços de Transportes (de 3,13% para 2,46%) e de Alimentação (de 1,45% para 1,22%) levaram à desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de até 22 de fevereiro.

 

Segundo a FGV, os preços de transportes e de alimentos foram influenciados, respectivamente, por desacelerações nas taxas de inflação de tarifa de ônibus urbano (de 6,28% para 4,55%) e de leite tipo longa-vida (de 5,02% para 4,64%).

 

Nas sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram desaceleração de preços, ou até mesmo deflação, na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de fevereiro. Além das duas já citadas, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 1,12% para 0,66%); Vestuário (de -0,23% para -0,44%); e de Despesas Diversas (de 0,54% para 0,46%). Já os dois grupos restantes permaneceram com a mesma taxa de variação de preços, no período. É o caso de Habitação (de 0,28%); e de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,45%).

 

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, a FGV informou que as altas mais expressivas foram registradas em tarifa de ônibus urbano (4,55%); açúcar refinado (10,53%); e gasolina (1,67%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em passagem aérea (-15,78%); cenoura (-9,28%); e maçã nacional (-10,86%).

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