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Inflação no varejo tem leve alta na 3ª semana de outubro

Pressionado por transportes e alimentação, IPC-S avançou de 0,65% para 0,66% 

Por Alessandra Saraiva e da Agência Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou levemente na terceira semana de outubro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 25, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,66% até a quadrissemana encerrada em 22 de outubro, após avançar 0,65% no IPC-S anterior, referente à quadrissemana encerrada em 15 de outubro. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, três apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, do indicador de até 15 de outubro para o índice de até 22 de outubro.

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Taxas de inflação mais fortes em transportes (de 0,05% para 0,30%); alimentação (de 1,45% para 1,51%); e em despesas diversas (de 0,17% para 0,23%)foram a principal contribuição para a aceleração no avanço de preços varejistas, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou hoje o IPC-S de até 22 de outubro, que mostrou alta de 0,66%, após subir 0,65% no IPC-S imediatamente anterior.

Segundo a fundação, em cada uma destas classes de despesa que apresentarem inflação mais intensa, na passagem do IPC-S de até 15 de outubro para o indicador de até 22 de outubro, houve aumentos mais intensos de preços, ou fim de deflação, em produtos de peso no cálculo da inflação varejista. É o caso de álcool combustível (de 3,14% para 5,42%), hortaliças e legumes (de -2,51% para 0,03%) e cerveja (de 0,66% para 1,85%).

As outras classes de despesa apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,34% para 0,29%); saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,38%); educação, leitura e recreação (de 0,30% para 0,24%); e vestuário (de 0,85% para 0,60%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de outubro, as elevações de preços mais significativas foram apuradas nos preços de feijão carioquinha (26,53%); batata-inglesa (10,51%); e leite tipo longa vida (2,31%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas nos preços de mamão da Amazônia - papaya (-18,59%); manga (-22,79%); e cebola (-14,90%).

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