18 de março de 2009 | 09h42
Os preços ao consumidor dos Estados Unidos aumentaram em fevereiro, refletindo maiores custos de gasolina e vestuário, segundo dados do governo divulgados nesta quarta-feira que acalmam, por ora pelo menos, os temores de deflação.
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O Departamento do Trabalho informou que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI na sigla em inglês) subiu 0,4% , a maior alta desde julho passado, seguindo a alta de 0,3% em janeiro. Analistas consultados pela Reuters estimavam uma elevação de 0,3% por cento.
O núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, aumentou 0,2% em fevereiro, a mesma variação de janeiro. A projeção do mercado era de 0,1%. Os preços de energia aumentaram 3,3% em fevereiro, também a maior variação desde julho passado. Os da gasolina saltaram 8,3%. Os custos de vestuário tiveram alta de 1,3% , a maior desde março de 1990.
Estoques de petróleo
Os estoques de petróleo nos EUA cresceram 2 milhões de barris na semana encerrada em 13 de março, para 353,3 milhões de barris, informou o Departamento de Energia dos EUA (DOE). Analistas esperavam aumento de 1 milhão de barris. Os estoques de gasolina aumentaram 3,2 milhões de barris, para 215,7 milhões de barris, ante expectativa de queda de 1,2 milhão de barris.
Déficit em conta
O déficit em conta corrente dos EUA caiu para US$ 132,8 bilhões no quarto trimestre do ano passado, dos US$ 181,3 bilhões registrados no terceiro trimestre, informou o Departamento de Comércio do país. O resultado correspondeu a 3,7% do PIB e ficou aquém dos US$ 137,1 bilhões esperados pelos analistas. Foi também o menor déficit desde o do quarto trimestre de 2003.
Os estrangeiros compraram, em termos líquidos, US$ 89,5 bilhões em títulos do Tesouro norte-americano no quarto trimestre e venderam US$ 3,7 bilhões em bônus corporativos e US$ 3,6 bilhões em ações. O investimento estrangeiro direto nos EUA aumentou US$ 80,6 bilhões no quarto trimestre, depois de subir US$ 57,3 bilhões no terceiro.
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