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Inflação pelo IGP-M desacelera para 1,55% na 1ª prévia de julho

Indicador utilizado para reajustar aluguéis acumula elevações de 8,47% no ano e de 14,88% em 12 meses

Por Alessandra Saraiva e da Agência Estado
Atualização:

A primeira prévia do IGP-M de julho subiu 1,55%, ante aumento de 1,97% em igual prévia em junho. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 11, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 1,28% e 1,71%, mas acima da mediana das expectativas (1,45%). Indicador é utilizado para reajustar os contratos de aluguéis.   Veja também: Inflação assombra a América Latina, diz 'Economist' De olho na inflação, preço por preço  Entenda os principais índices  Entenda a crise dos alimentos      A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de julho. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do total do IGP-M, teve alta de 1,97%, ante elevação de 2,35% na primeira prévia de junho.   Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem 30% de participação no IGP-M, registrou aumento de 0,42% na prévia divulgada nesta sexta, ante alta de 0,60% na primeira prévia de junho. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do total do IGP-M, teve aumento de 1,38% na primeira prévia de julho, ante elevação de 2,72% na primeira prévia de junho.   Até a primeira prévia de julho, o indicador acumula elevações de 8,47% no ano e de 14,88% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de julho foi do dia 21 a 30 de junho.   Na análise da movimentação de preços por produtos, as altas mais expressivas no varejo foram registradas em carne moída ( 8,59%); feijão carioquinha (9,12%); e acém (8,14%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em alface (-7,66%); mamão da Amazônia - papaya (-6,23%); e tarifa de eletricidade residencial (-0,37%).   Atacado   Os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam alta de 12,13% no ano, e registram aumento de 39,98% em 12 meses, até a primeira prévia do IGP-M de julho. Já os preços dos produtos industriais no atacado registram aumentos de 9,37% no ano e de 12,38% em 12 meses, até a primeira prévia de julho.   Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços das matérias-primas brutas registram alta acumulada de 15,03% no ano e elevação de 41,09% em 12 meses, até a primeira prévia anunciada hoje.   Na avaliação de preços por produtos, as altas mais expressivas no atacado, no âmbito da primeira prévia do IGP-M de julho, foram registradas em soja em grão (8,59%); bovinos (7,44%); e milho em grão (11,22%). Já as mais expressivas quedas de preço no atacado foram apuradas em arroz em casca (-4,98%); cana-de-açúcar (-2,25%); e telefones celulares (-4,66%).   Construção civil   Na construção civil, o INCC acumula elevações de 7,64% no ano e de 9,96% em 12 meses até primeira prévia do IGP-M de julho, anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O INCC representa 10% do total do IGP-M.    De acordo com a fundação, a desaceleração na taxa do INCC, da primeira prévia de junho para igual prévia em julho (de 2,72% para 1,38%) foi influenciada por elevações de preços menos intensas nos segmentos de materiais e serviços (de 1,93% para 1,58%); e mão-de-obra (de 3,61% para 1,15%).

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