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Inflação pelo IGP-M perde força e fecha outubro em 1,01%

Menores altas no atacado e na construção explicam desaceleração 

Por Alessandra Saraiva e da Agência Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) perdeu força neste mês. O índice subiu 1,01% em outubro, após avançar 1,15% em setembro, segundo informou nesta quinta-feira, 28, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas, que esperavam inflação entre 0,92% e 1,14%. A mediana das previsões apontava taxa de 1,00%.

A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. Até outubro, o indicador acumula taxa de inflação de 8,98% no ano e de 8,81% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de outubro foi de 21 de setembro a 20 de outubro.

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Atacado

O Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) avançou 1,30% este mês, após subir 1,60% em setembro.

Entre os produtos pesquisados para cálculo da inflação atacadista, o destaque nas altas de preços mais expressivas em outubro ficou com feijão em grão (38,21%); milho em grão ( 11,82%); e soja em grão (5,04%). Já as mais expressivas quedas de preço, no atacado em outubro, foram apuradas em minério de ferro(-3,83%); café em grão (-1,97%); e ovos (-2,96%).

Varejo

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) registrou alta de 0,56% em outubro, ante taxa positiva de 0,34% no mês passado.

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Entre os produtos pesquisados junto ao consumidor, a FGV informou que as altas de preço mais expressivas no varejo no IGP-M de outubro foram registradas em feijão carioquinha (26,02%); taxa de água e esgoto residencial (1,33%); e batata-inglesa (7,22%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em mamão da Amazônia - papaya (-19,00%); manga (-21,82%); e cebola (-16,32%).

Construção

Já o Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado (INCC-M) avançou 0,15% este mês, em comparação com a alta de 0,20% em setembro.

Na análise por produtos, a FGV informou que as altas de preço mais expressivas na construção civil, no âmbito do IGP-M, foram registradas em condutores elétricos (3,92%); tijolo/telha cerâmica (1,27%); e cimento portland comum (0,79%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,54%); tubos e conexões de ferro e aço (-0,14%); e massa corrida para parede - PVA (-0,27%).

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