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Inflação pelo IPC-S desacelera com menor pressão de alimentos

Índice sobe 0,70% na 2ª prévia de maio, ante aumento de 0,83% na leitura anterior, e fica abaixo das estimativas

Por Reuters e Agência Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para o menor nível em mais de um mês, em razão de uma menor pressão de alimentos. O indicador subiu 0,70% na segunda prévia de maio, abaixo da alta de 0,83% na primeira, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 16.   Veja também: Entenda a crise dos alimentos  Entenda os principais índices de inflação     A taxa ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,72% e 0,80%, e foi inferior à mediana das expectativas (0,75%). Os preços de Alimentação avançaram 1,81% na segunda leitura do mês, contra avanço de 2,07% na primeira. A desaceleração desse grupo veio das menores altas de custos dos itens frutas, hortaliças e legumes, laticínios e panificados e biscoitos. Apesar da perda de força do grupo, quatro das cinco principais contribuições individuais de alta para o IPC-S vieram dos alimentos: pão francês, mamão papaia, leite longa vida e cenoura. Também desacelerou a alta os preços do grupo Vestuário, para 0,82% na segunda prévia do mês, ante 1,26% na primeira. Já os custos de Saúde avançaram em ritmo maior, em 0,88% ante 0,76% anterior. O IPC-S da segunda prévia mediu a variação dos preços entre os dias 16 de abril e 15 de maio.

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