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Inflação pelo IPCA-15 recua por combustíveis e energia

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Por Redação
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A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou e ficou abaixo do esperado em julho, devido a menores custos de energia elétrica e combustíveis. O indicador subiu 0,24 por cento em julho, ante avanço de 0,29 por cento em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Analistas consultados pela Reuters esperavam uma alta de 0,26 por cento para o índice. Os preços de energia elétrica declinaram 1,19 por cento, sendo a principal contribuição negativa do mês, de 0,04 ponto percentual. Os combustíveis recuaram 0,84 por cento, contribuindo com também -0,04 ponto percentual para o índice. A tarifa de energia elétrica foi reduzida em São Paulo, região com mais peso no IPCA-15. O álcool combustível vem apresentando queda de preços devido à boa safra da cana-de-açúcar, impactando também a gasolina. Por outro lado, o grupo Alimentação e bebidas continuou pressionando fortemente a inflação, com alta de 1 por cento em julho e contribuição de 0,21 ponto percentual, sendo responsável por 88 por cento do índice. A principal alta entre os alimentos veio de leite e derivados, de 9,25 por cento. Foi a maior contribuição positiva do mês, de 0,19 ponto. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 3,71 por cento. No ano, o avanço é de 2,42 por cento. O IPCA-15 é tido como uma prévia do IPCA, o índice que serve de referência para a meta de inflação do governo. A metodologia de cálculo é a mesma, apurando a variação de preços para famílias com renda de até 40 salários mínimos em 11 regiões metropolitanas do país. A diferença está no período de coleta, já que o IPCA mede o mês calendário, enquanto o IPCA-15 colhe os preços do dia 15 do mês anterior a 15 do mês de referência.

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