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Inflação recua em novembro na zona do euro; desemprego sobe

Índice de preços despenca para 2,1%, ante 3,2% em outubro; foi a menor taxa desde setembro de 2007

Por Nathália Ferreira
Atualização:

A taxa de inflação na zona do euro registrou desaceleração recorde em novembro, despencando para 2,1%, de 3,2% em outubro, segundo estimativa preliminar da agência de estatísticas Eurostat. Trata-se da maior queda na inflação em base anual desde que os registros começaram em 1997 e é o menor aumento no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) desde setembro do ano passado. Já a taxa de desemprego na zona do euro subiu para 7,7% em outubro, ante dado revisado de 7,6% em setembro. Veja também: Bolsas da Europa oscilam com dados econômicos negativos De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise   Entre os países, dados preliminares da Alemanha mostraram que o índice de preços ao consumidor caiu 0,5% em novembro ante outubro e subiu 1,4% ante outubro do ano passado. É a menor taxa em base anual em quase dois anos. No país,  o desemprego manteve-se em 7,1%, mesma registrada no mês anterior. Na Espanha, o índice de preços ao consumidor harmonizado com a União Européia subiu 2,4% em novembro ante novembro do ano passado, após aumento de 3,6% em outubro. A perda de emprego tem sido mais acelerada na Espanha, onde a taxa de desemprego atingiu 12,8% em outubro, de 12,1% em setembro. Há fortes indicações de que a taxa de desemprego aumentará novamente em novembro. Uma pesquisa separada com gerentes de compra de manufatureiros e fornecedores de serviços na zona do euro mostrou que o ritmo de perda de emprego subiu para o maior nível desde maio de 2003. Na zona do euro, o número de pessoas sem emprego aumentou em 225 mil para 12 milhões, enquanto na União Européia o número de desempregados cresceu 290 mil para 17,2 milhões. A zona do euro é composta por 15 países da Europa que compartilham o euro como moeda. As informações são da Dow Jones.

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