
20 Outubro 2008 | 14h14
As autoridades regulatórias bancárias e o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, encorajaram as instituições financeiras a buscar capital com o governo, descrevendo o processo para que tomem parte do programa de US$ 250 bilhões de injeção de capital anunciado na semana passada. Veja também:Ajuda chega a mais bancos na EuropaConsultor responde a dúvidas sobre crise Como o mundo reage à crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitosEspecialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira Dicionário da crise Paulson destacou que a compra de participação nas instituições, em troca da alocação de recursos, é um investimento e não um gasto. "Não há razão para esperar que este programa implicará custos aos contribuintes", disse em nota preparada. Segundo ele, há vários bancos interessados, além das nove instituições que já concordaram em participar do programa. Paulson advertiu aos participantes para que não acumulem o capital recebido do governo. "Nossa proposta é aumentar a confiança em nossos bancos e a confiança de nossos bancos, de modo que possam distribuir e não acumular o capital", observou Paulson. "E esperamos que façam isso, uma vez que uma confiança maior irá aumentar a oferta de crédito". Paulson repetiu que o Tesouro espera que as instituições financeiras participantes do programa, da mesma forma, mantenham seus esforços para evitar execução de hipotecas. Para ser elegível ao programa do Tesouro, os bancos precisam preencher um formulário simples e submetê-lo a seu órgão regulador. Os formulários estarão disponíveis a partir de segunda-feira. O Tesouro exige que os bancos consultem seus órgãos reguladores primários antes de submeterem as aplicações. O Tesouro tornará pública a informação sobre a compra de participação 48 horas após o fechamento de uma transação.
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