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Inovação depende de reforma nos programas

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Por Redação
Atualização:

A revisão da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e a reforma na Escola Politécnica da Universidade de SãoPaulo são resultado das novas diretrizes curriculares do curso de engenharia, vigentes desde 2002 (Resolução CNE/CE11), que procura flexibilizar a organização dos cursos, mas segundo avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ainda mantém um modelo curricular que concentra disciplinas básicas teóricas nos primeiros semestres. A confederação tem reivindicado mudança urgente nesse conceito, pois considera que ele favorece a desvinculação entre teoria e prática. "A introdução de conteúdos práticos e contextualizados desde o início do curso é essencial para a assimilação dos conteúdos teóricos dentro da perspectiva de sua aplicação prática criativa", argumenta texto publicado no documento "Inova - Propostas de Modernização da Educação em Engenharia no Brasil". O Conselho Federal de Engenharia e Agricultura (Confea) vem tentando, desde 2005, colocar em execução a Resolução 1010, que derruba completamente a grade curricular e propõe uma política pedagógica flexível, capaz de se adaptar rapidamente às mudanças das exigências de mercado em virtude dos avanços tecnológicos, mas vem enfrentando forte resistência da comunidade acadêmica./L.P.

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