16 de fevereiro de 2015 | 02h03
"A primeira coisa que me chamou a atenção foram os painéis solares em praticamente todos os telhados da cidade. Percebi que era algo que estava difundido em vários locais menos no Brasil", diz Loyola, de 32 anos. De volta ao País, ele começou a estudar o assunto e percebeu que havia um espaço enorme para oferecer o produto aos brasileiros.
Em 2013, juntou mais três ex-sócios da XP Investimentos e dois engenheiros ambientais e montou, com R$ 20 milhões de investimentos, a SolarGrid, empresa de geração distribuída de energia solar. A companhia oferece serviço completo para instalação de sistemas de energia solar, inicialmente com foco em São Paulo, Rio e Minas.
As empresas que estão de olho no seu telhado
Os primeiros projetos foram desenvolvidos em residências, mas a empresa já negocia alguns com empresas privadas. "Há um potencial enorme no País. A vantagem desse modelo é que se gera e consume a energia no mesmo lugar."
Apesar de praticamente todos os equipamentos serem importados, o empresário afirma que ainda continua vantajoso construir um sistema solar em casa, capaz de bancar 60% do consumo de uma residência. Mas, assim como todos os outros empresários do setor, ele defende a necessidade de incentivos para fazer o segmento crescer. "O grande entrave é a falta de crédito, por isso, financiamos nossos clientes." Ele diz estar conversando com Finep e BNDES sobre a abertura de crédito para o setor.
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