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INSS também é um seguro, lembram especialistas

Contribuição mínima para a Previdência já garante benefícios como auxílio-doença e licença-maternidade

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Por Redação
Atualização:

Mesmo que tenha a opção de não contribuir para o INSS, especialistas recomendam que o trabalhador dê atenção à Previdência pública, uma vez que mesmo a menor alíquota de contribuição já garante benefícios.

“Está no inconsciente coletivo falar mal do INSS, mas as pessoas não levam em conta os benefícios adicionais”, diz a planejadora financeira Annalisa Blando Dal Zotto, da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar).

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Auxílio-doença, licença-maternidade, aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão e pensão por morte, no caso dos dependentes, são benefícios de que pode dispor quem contribui para a Previdência pública.

O trabalhador autônomo cadastrado no Simples Nacional, categoria de menor faturamento, já contribui para o INSS ao pagar uma guia que embute diversos impostos. Assim, também está segurado.

Para quem não tem nenhum vínculo empregatício ou não tem registro como autônomo, é possível fazer contribuições avulsas para assegurar esse benefícios. Nesse caso, o trabalhador pode optar por alíquotas entre 5% e 11% sobre um salário mínimo, ou 20% sobre um valor entre o piso e o teto do INSS, que atualmente é de R$ 5.531,31. No primeiro caso, exclui-se apenas o direito à aposentadoria por tempo de contribuição.

Porém, com as mudanças que estão sendo discutidas no Congresso, como o estabelecimento de uma idade mínima para a aposentadoria, por exemplo, a recomendação é que o trabalhador evite depender apenas da Previdência pública.

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“Muita gente conseguiria até ter uma renda mais ou menos equivalente ao que ganha em sua vida ativa. Para outra parte da população, porém, o teto do INSS é muito baixo”, diz Rodrigo Assumpção, planejador associado à Planejar. Ele alerta que, com a reforma da Previdência, o valor do benefício pago pelo INSS será uma média de todas as contribuições, e não só das maiores. Por isso, é importante estudar as alternativas para respeitar o plano estabelecido./ANNA CAROLINA PAPP, HUGO PASSARELLI, JÉSSICA ALVES, MALENA OLIVEIRA, NATHÁLIA LARGHI, RAQUEL BRANDÃO E RICARDO ROSSETTO

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