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Instagram diz que não vai vender fotos

Por GUSTAVO CHACRA , CORRESPONDENTE e NOVA YORK
Atualização:

O Instagram decidiu voltar atrás na decisão de vender fotos dos usuários. O aplicativo de celular resolveu, conforme analistas de mercado, rever seus novos termos de uso depois de enormes protestos de pessoas no mundo todo. Muitas delas ameaçavam suspender suas contas por causa da mudança."Ainda estamos esperando o que os novos termos legais dirão. Mas mesmo que o Instagram realmente concorde em voltar atrás, as pessoas, especialmente os fotógrafos, já estão com uma imagem ruim do aplicativo", escreveu Jakob Schiller, da revista Wired, especializada em tecnologia.Por enquanto, o Instagram, comprado por US$ 1 bilhão pelo Facebook no início do ano, não publicou uma versão corrigida dos seus termos de uso. A atualização, feita nos celulares dos usuários na segunda-feira, indicando a possibilidade da venda de fotos, foi a responsável por uma avalanche de protestos.Inicialmente, o texto dos termos de uso dizia: "Você concorda que uma empresa ou qualquer outra entidade pode nos pagar para mostrar seu nome de usuário, o que você gostou e fotos". Imediatamente, boa parte dos 100 milhões de membros da rede social de fotos começaram a deixar o aplicativo e migrar para concorrentes.Na noite de terça, Kevin Systrom, fundador do Instagram e responsável pelo aplicativo no Facebook, publicou comunicado com uma espécie de mea culpa. Afirmou não ser a intenção da empresa "vender fotos dos usuários" e que o que aconteceu foi uma interpretação errada dos novos termos de uso.Retorno. O Facebook busca uma forma de conseguir ter rentabilidade com o bilionário investimento no Instagram. Em vez de vender as fotos, uma das sugestões seria colocar propaganda entre as fotos que os usuários seguem. Criada em 2010, a rede social tem entre seus fundadores o brasileiro Mike Krieger.

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