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Intel prevê queda de até 14% na venda de PCs

Por Michelly Teixeira
Atualização:

As vendas de computadores no Brasil devem atingir entre 12 milhões e 13 milhões de unidades em 2008, queda de 7% a 14% sobre os 14 milhões projetados anteriormente por Oscar Clarke, presidente da Intel, maior fabricante mundial de chips. Mesmo assim, será um crescimento em relação aos 10,4 milhões de equipamentos vendidos em 2007. Para 2009, em vez dos 17 milhões de PCs calculados antes da crise, Clarke diz agora que "gostaria" que as vendas se mantivessem no mesmo patamar de 2008. Mesmo com estimativas mais conservadoras, o executivo está convicto de que o País alcançará, já em 2009, a condição de terceiro maior mercado mundial de computadores. Hoje na quarta posição, atrás de Estados Unidos, China e Japão, o Brasil subiria um degrau não apenas porque está mais sólido economicamente, mas também porque o Japão caminha para uma recessão. Recentemente, a Intel reduziu sua previsão de faturamento global no quarto trimestre em mais de US$ 1 bilhão - indicando um forte declínio no negócio desde meados de outubro. Ontem, o presidente da Intel Brasil disse ser difícil dimensionar o tamanho da crise financeira global, mas afirmou que o grupo continuará investindo e, de posse do caixa que acumula ao redor do mundo, está interessado em ir às compras. "Há ativos no mercado a preços muito baixos e estamos analisando várias áreas", disse. "Vamos continuar investindo, pois existe um bom espaço para movimentos estratégicos que, no futuro, vão nos trazer benefícios."

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