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Interrupções no fornecimento de energia diminuíram em 2003

Por Agencia Estado
Atualização:

O número e a duração das interrupções no fornecimento de energia elétrica em todo o País foram menores no ano passado se comparados com 2002. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou hoje dados do seu levantamento anual sobre os serviços prestados pelas distribuidoras de energia. "O resultado revela evolução da qualidade do serviço de distribuição, com a retomada da trajetória de queda do número de vezes e do total de horas que os consumidores brasileiros ficaram sem energia elétrica", diz a Aneel em nota distribuída à imprensa. Ao longo de 2003, cada unidade consumidora ficou em média 16 horas sem energia e o fornecimento de eletricidade foi interrompido cerca de 12 vezes. Segundo a Aneel, os números demonstram uma redução de 12,3% na duração dos cortes e de 16,1% na freqüência em relação aos resultados de 2002. A redução no número de interrupções foi verificada em todas as regiões. Também houve queda na duração dos cortes, com exceção da região Sul, onde as grandes empresas Copel (PR), Celesc (SC) e RGE (RS) apresentaram piora nos indicadores. Desde a criação da Aneel, os indicadores de duração e de freqüência das interrupções registraram queda de 31,6% e 34,8%, respectivamente. Essa melhora, segundo a Aneel, se deve à fiscalização da Agência e à retomada de investimentos pelas distribuidoras. As 64 distribuidoras do País atendem hoje cerca de 53 milhões de unidades consumidoras e cada uma delas possui metas especificas de atendimento. O descumprimento injustificado dessas metas pode resultar em punições que vão de notificação até multa correspondente a 1% do faturamento anual das concessionárias. Segundo a Aneel, no ano passado, 26 distribuidoras foram multadas, em R$ 35,3 milhões, por não terem cumprido as metas em 2002. As grandes distribuidoras de energia do Estado de São Paulo seguiram a tendência nacional de melhora. Os consumidores da Eletropaulo, por exemplo, ficaram mais de oito horas sem energia em 2003. Em Minas Gerais, os clientes da Cemig tiveram cortes no fornecimento que somaram mais de 10 horas. No Rio de Janeiro, a duração das interrupções foi de quase nove horas na área da Light e de mais de 22 horas na área da Cerj.

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