PUBLICIDADE

Publicidade

Investidor: é hora de reavaliar aplicações

O momento é de diversificação dos investimentos. Essa é a recomendação dos analistas. Eles destacam que a disponibilidade de tempo e a tolerância ao risco são os principais fatores para a composição de uma carteira de investimentos.

Por Agencia Estado
Atualização:

Com a tendência de queda dos juros, os investidores terão que reavaliar suas aplicações para manter o mesmo nível de rentabilidade conseguido no passado, quando os juros estavam mais elevados. O consenso entre os analistas é de que a diversificação dos investimentos é a melhor estratégia de aplicação nesse momento. Mas eles destacam que a escolha ainda deve levar em consideração os mesmos fatores. De acordo com Augusto Ferreira , diretor de renda fixa da Unibanco Asset Management, a análise do prazo de investimento é o primeiro passo na escolha da aplicação. "Quanto mais longo o prazo, maior a possibilidade de diversificação e mais risco pode ser incorporado à carteira", afirma. Isso porque, em períodos mais longos, o investidor terá mais tempo para conseguir a rentabilidade desejada e recuperar possíveis perdas que podem acontecer. Flávio Bojikian, diretor de renda fixa da BankBoston Asset Management, explica que todas as aplicações, exceto os fundos pós-fixados (DI) e a poupança, têm algum grau de risco. Nesse sentido, para decidir sobre sua aplicação, o investidor precisa avaliar, além do período, também a tolerância aos riscos e perdas. "O mercado acionário e o mercado de juros colocam o investidor em uma situação em que é possível perder dinheiro. Porém, a tendência é de que as ações apresentem uma oscilação maior do que os juros", afirma Bojikian. Para o executivo, o prazo mínimo de aplicação em fundo de renda fixa prefixado deve ser de um ano. Para quem tem tolerância às oscilações da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e pode deixar o dinheiro investido por pelo menos um ano, a recomendação de Bojikian é a compra de ações. Destinar apenas uma parte dos recursos para o mercado de ações, evitando colocar todos os recursos em um segmento de alto risco é a orientação de Paulo Nogueira Caetano, diretor de gestão de recursos do BBV Asset Management. "O quanto será direcionado à Bolsa vai depender do perfil de cada investidor. Além disso, para a compra de papéis de empresas, a orientação de um especialista é muito importante", explica.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.