
21 de novembro de 2013 | 13h01
O adiamento já estava circulando na imprensa na terça-feira, 19, e foi comentado em entrevista pelo ministro da Fazenda e presidente do conselho de administração da Petrobras, Guido Mantega, nesta quarta, 20, ainda com o mercado aberto em Nova York. Os papéis da companhia (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York caíram mais de 4%, em reação ao comentário.
O fato relevante sobre o adiamento foi divulgado apenas nesta quinta-feira, 21. "A companhia tem uma comunicação fraca com o mercado, e este é apenas mais um exemplo", disse Robinson.
Como previsto, a metodologia não foi debatida na última reunião do conselho de administração da Petrobras, no dia 12. Segundo fonte da petroleira, a negociação sobre o reajuste está concentrada diretamente com Brasília e não passará pelo conselho antes da reunião do dia 29.
A metodologia aprovada pela diretoria da Petrobras e que precisa do aval do conselho para ser implementada considera o conceito de média móvel, as cotações do barril do petróleo no mercado internacional, do câmbio, além de tetos e pisos, segundo a presidente Graça Foster explicou em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, há três semanas. Ou seja, a partir de um determinado valor, haveria uma correção dos preços. A metodologia também considera no cálculo picos e mínimas de preços, e difere da conta-petróleo, que repassava a oscilação mensalmente ao Tesouro.
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