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Investidor tem novas opções

Banco do Brasil lança título de renda fixa pós-fixada, com investimento mínimo de R$ 2,5 mil. A administradora Fama Investimentos fecha parceria com Bradesco e PriceWaterhouseCoopers e reformula seu principal produto.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Banco do Brasil vai lançar nos próximos dias o RDB DI pós-fixado. Trata-se de um título de renda fixa pós-fixada, como o CDB, mas sem recompra nem resgate antecipado. Com investimento mínimo de R$ 2,5 mil, o investidor pode escolher uma data de resgate entre 1 e 1.080 dias. "Nossos clientes querem produtos com proteção da variação das taxas de juros, que é oferecida por um título vinculado à taxa de juros", argumenta o gerente da Divisão de Captação e Varejo do Banco do Brasil, Reginaldo Ligeiro Mendes. Segundo o executivo, a demanda por esse tipo de aplicação é alta. Ele explica que o banco lançou em 3 de julho um outro produto, também vinculado às taxas de juros. Trata-se do CDB DI que, até agora, já registrou uma captação de mais de R$ 1 bilhão. A diferença entre os dois produtos é que o CDB DI permite resgate antecipado, mas ambos apresentam rentabilidade vinculada a porcentuais - em média 95% - do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) - título usado na negociação entre bancos. Fama lança Futurewatch II para investidor comum Na quinta-feira, a Fama Investimentos, administradora de recursos de terceiros, fechou parceria com o Bradesco, que passará a ser o custodiante de seus títulos, e com a PriceWaterhouseCoopers, contratada para auditar seus fundos de investimento. Os contratos foram firmados com o objetivo de melhorar a qualidade e a transparência dos serviços prestados pela gestora a seus clientes. Além disso, a empresa espera ampliar sua carteira de clientes, incluída a de "private banking" (investidor qualificado) e de institucionais. A Fama Investimentos também reformulou seu principal produto, o fundo Fama Futurewatch, composto por "small caps" - pequenas companhias -, que passou a ser dirigido para investidores qualificados. A aplicação mínima exigida é R$ 50 mil. A taxa de administração é 3% ao ano e a de performance (desempenho) 20% sobre o que exceder a variação do Ibovespa - Índice que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No ano passado, o fundo rendeu 243,3%, enquanto o Ibovespa se valorizou 150,9%. Para o público em geral, a gestora lançou o fundo Futurewatch II. É uma aplicação que exige investimento mínimo de R$ 5 mil. A taxa de administração é 6% ao ano e não existe a cobrança de taxa de performance.

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