30 de maio de 2011 | 00h00
O cargo mais alto do FMI está vago desde que Dominique Strauss-Kahn renunciou depois de acusado de tentativa de estupro, acusação que ele promete combater.
Os Estados Unidos neste domingo mantiveram a sua política de não anunciar apoio a um candidato específico. "Não irei além do que eu já disse. Nós apoiamos o processo que está sendo montado pelo FMI para encontrar um diretor, e apoiamos um processo que produza o melhor candidato possível", disse Jay Carney, porta-voz do presidente Barack Obama.
Obstáculo. O principal obstáculo no caminho de Lagarde é a possibilidade de um inquérito sobre o seu papel no acordo legal que em 2008 envolveu o pagamento de US$ 408,2 milhões ao empresário Bernard Tapie, um aliado do presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Os opositores do Partido Socialista acusam Lagarde de abuso de poder, por ela ter autorizado o pagamento.
Lagarde, que viajou para o Brasil ontem como parte da sua campanha ao FMI, questionou a base legal e factual do pedido de um promotor para uma investigação formal sobre o seu papel no caso Tapie.
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