
22 Setembro 2015 | 11h50
A movimentação, em parte, pode ter sido uma antecipação à decisão da agência de classificação de riscos Standard & Poors de rebaixar a nota soberana do Brasil, no último dia 9 de setembro. Quando o BC divulgar os dados de setembro, apenas no próximo mês, será possível medir o tamanho do impacto desse rebaixamento. A autoridade monetária já revisou, por exemplo, a expectativa que tinha para o Investimento Direto no País (IDP), que caiu de US$ 80 bilhões para US$ 65 bilhões.
Quando um país perde o selo de grau de investimento, os fundos ficam mais reticentes em enviar recursos para o local porque há regras específicas que impedem aplicações em países que não têm o título de bom pagador por pelo menos duas agências, o que ainda ocorre no País. Há a expectativa no mercado de que outra agência também possa rebaixar o Brasil para grau especulativo. Hoje, representantes da agência de classificação de risco Fitch Ratings estão em Brasília para uma série de encontros no Ministério da Fazenda.
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