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Investimento de países em desenvolvimento já responde por 25% do total global

Se a velocidade de desconcentração for mantida, porcentual será superior a 50% em seis anos

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O relatório World Investment Report (WIR 2010), da Unctad, que a Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) lançou nesta quinta-feira, 22, em São Paulo, mostra que, em termos de origem, as saídas de Investimentos Estrangeiros Diretos das economias em desenvolvimento já respondem por 25% dos fluxos globais. O levantamento para este quesito avalia os movimentos de 1970 a 2009.

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Só de 2008 para 2009, o IED das economias em desenvolvimento aumentaram de 15,8% do total global para 20,8%. Ou seja, as economias em desenvolvimento estão investindo mais no resto do mundo.

Segundo o presidente da Sobeet, Luis Afonso Lima, se for mantida a atual velocidade de desconcentração, esse porcentual será superior a 50% em seis anos. Ainda de acordo com ele, empresas transnacionais de países em desenvolvimento respondem por 10% das exportações e dos ativos das 5 mil maiores transnacionais do mundo, contra menos de 2% em 1995.

Baixo endividamento favorece transnacionais latinas

As empresas transnacionais latinas estão sendo favorecidas por baixo endividamento, baixa sensibilidade a ciclos e maior resiliência à crise, aponta o relatório. Com isso, de acordo com Lima, destacam-se não apenas as saídas de Investimento Estrangeiro Direto (IED) de empresas latinas, como a compra de filiais estrangeiras na America Latina por empresas locais, como nos setores de finanças, metalurgia, petróleo, mineração e serviços de energia elétrica.

 

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