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Investimento direto em abril foi de US$ 796 milhões

Este mês, já entraram US$ 300 milhões em investimentos estrangeiros diretos. No período de 12 meses até abril, os investimentos diretos estavam em US$ 12,681 bilhões, ficando abaixo da meta oficial de US$ 13 bilhões para o ano.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os investimentos diretos estrangeiros foram de US$ 796 milhões em abril. O valor é muito superior aos US$ 284 milhões de março, mas também muito inferior aos US$ 1,964 bilhão de abril de 2002. No período de janeiro a abril, os investimentos diretos estão acumulados em US$ 2,773 bilhões, contra os US$ 6,659 bilhões de igual período do ano passado. No período de 12 meses até abril, os investimentos diretos estavam em US$ 12,681 bilhões, ficando abaixo da meta oficial de US$ 13 bilhões para o ano. Essa meta, como já foi comentado pelo presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, durante viagem ao exterior, está em processo de revisão, e poderá ficar em US$ 12 bilhões. Em março, os investimentos diretos em 12 meses estavam em US$ 13,849 bilhões, e o valor acumulado em 12 meses até abril de 2002 era de US$ 22,350 bilhões. Em maio O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, informou hoje que já ingressaram no país este mês US$ 300 milhões em investimentos estrangeiros diretos. Segundo Lopes, no fechamento do mês, o País deverá registrar um a entrada de US$ 500 milhões desse tipo de investimento. Segundo o chefe do Depec, o nível de investimento estrangeiro ainda é baixo e reflete decisões tomadas há seis meses. "Esses investimentos são decididos normalmente com uma defasagem de seis meses. Portanto, o dinheiro que ingressa agora expressa decisões tomadas no ápice da crise do ano passado", justificou. Além disso, Lopes lembrou que existe uma retração no fluxo de investimentos diretos em todo o mundo. O chefe do Depec comemorou, por outro lado, a recuperação na rolagem das linhas de crédito oferecidas ao País. "Hoje temos, além dos investimentos estrangeiros, a retomada de créditos, que são mais do que suficientes para financiar as transações correntes". O resultado das contas externas em abril refletiu, segundo Lopes, a concentração de investimentos de dívida externa, que sempre acontece nos meses de abril e outubro. "Era um mês que não podíamos esperar outro resultado". Para maio, entretanto, a expectativa de Lopes é que as transações c orrentes no Brasil registrem um superávit de US$ 400 milhões.

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