Publicidade

Investimentos: renda fixa é boa opção em 2001

Com a perspectiva de queda dos juros, os fundos prefixados podem apresentar boa rentabilidade nesse ano. Já as ações podem oferecer bons ganhos, mas oferece risco. Fundos cambiais devem ser adotados apenas por quem tem dívidas em dólar.

Por Agencia Estado
Atualização:

Com a perspectiva de queda da taxa básica de juros (Selic) nesse ano, podendo chegar ao final de 2001 entre 13% e 14% ao ano - hoje está em 15,75% ao ano -, o investimento em fundo de renda fixa prefixado é uma das melhores opções. Isso porque, nesse caso, os papéis que compõem a carteira do fundo passam a valer mais com a queda dos juros. Para quem busca segurança maior, os fundos DI (ou pós-fixados) são as melhores indicações, já que a rentabilidade acompanha a variação da taxa de juros. Em caso de instabilidade externa, o investidor fica protegido de possíveis altas das taxas de juros negociadas no mercado financeiro. A primeira reavaliação da Selic nesse ano acontece nos dias 16 e 17 de janeiro, antes da reunião do banco central norte-americano (FED) que vai analisar a taxa de juros nos Estados Unidos. No Brasil, ainda não há um consenso entre os analistas de qual será a decisão a ser tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Já nos Estados Unidos, espera-se de uma redução dos juros de 0,25 ponto porcentual. Dólar e Bolsa Para quem tem dívidas em dólar ou pretende economizar para uma viagem ao exterior, a recomendação é atrelar seus investimentos à moeda norte-americana. Isso porque, caso a cotação suba, o investidor terá sua aplicação protegida. Mas os fundos cambiais não representam um hedge, ou seja, um sistema de proteção perfeito. Isso porque há a incidência de Imposto de Renda de 20% sobre o rendimento mensal. Já os investimentos em ações devem ser escolhidos apenas por pessoas que não têm uma data específica para resgate dos recursos. Isso porque, em caso de perda, o investidor poderá aguardar até que o mercado se recupere e ele possa conseguir o rendimento esperado. A recomendação é de que apenas uma parte dos recursos seja direcionado para esse segmento e, mesmo assim, apenas quem aceita correr riscos e tem horizonte de longo prazo deve entrar nesse mercado. Outra dica: quem não tem o hábito de investir em ações ou não tem tempo para acompanhar os setores escolhidos deve optar pelo fundo de ações, ao invés de comprar ações diretamente. Isso porque têm a vantagem de aceitar aplicações de menor valor e contar com a gestão de um profissional.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.