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Investimentos saltam e Brasil cresce 0,7% no 1o tri

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Por Redação
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A economia brasileira cresceu 0,7 por cento no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses de 2007, impulsionada pelo forte desempenho dos investimentos, que atingiram o maior patamar em oito anos. Economistas consultados pela Reuters previam expansão de 0,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) na comparação com o último trimestre de 2007. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou ainda que, frente aos três primeiros meses do ano passado, a economia do país avançou 5,8 por cento --apenas um pouco acima das estimativas de economistas, que apostavam em 5,6 por cento. "(O dado) veio como o mercado esperava, a gente chama isso de não-evento. O que vai ser um bom indicador para a política monetária é o PIB do segundo trimestre, porque esse primeiro só justificou o início da série de aumentos" do juro, afirmou Marcelo Voss, economista-chefe da Corretora Liquidez. Em valores correntes, o PIB brasileiro somou 665,5 bilhões de reais no primeiro trimestre. A formação bruta de capital fixo --uma medida dos investimentos na economia-- cresceu 1,3 por cento no primeiro trimestre. Na comparação com o mesmo período de 2007, a expansão foi de 15,2 por cento. Com isso, a taxa de investimento atingiu valor equivalente a 18,3 por cento do PIB, o melhor primeiro trimestre desde 2000, quando essa relação estava em 19,1 por cento. A indústria cresceu 1,6 por cento na comparação com o quarto trimestre de 2007. O setor agropecuário recuou 3,5 por cento e o setor de serviços teve expansão de 1,0 por cento. Na comparação anual, a indústria registrou avanço de 6,9 por cento, enquanto o setor agropecuário cresceu 2,4 por cento e o de serviços teve expansão de 5,0 por cento. O consumo das famílias avançou 0,3 por cento entre o último trimestre do ano passado e os três primeiros meses de 2008, mas se expandiu 6,6 por cento na comparação anual, marcando o 18o crescimento consecutivo. O consumo do governo, por sua vez, cresceu 4,5 por cento entre o final do ano passado e o início deste ano. Na comparação com a abertura de 2007, a expansão foi de 5,8 por cento. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; colaborou Silvio Cascione; Texto de Renato Andrade; Edição de Daniela Machado)

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