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Investir com segurança requer preparação

Aprender praticando pode ser uma escolha arriscada

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Por Redação
Atualização:
4 min de leitura

Acorrida de pessoas de todas as idades para a Bolsa tem sido grande. Entre 2017 e 2020, o número de investidores na Bolsa brasileira entre 25 e 39 anos subiu 21%. Hoje, a idade média do público é de 32 anos. Com tanta gente nova chegando, uma das perguntas cruciais é: existe uma receita para que eu possa me preparar bem para investir na Bolsa?

Saber os termos técnicos e acompanhar o dia a dia da política e da economia, por exemplo, são caminhos iniciais relevantes. Outro ponto é informar-se sobre finanças a partir de conteúdos de qualidade. O que pressupõe uma avaliação criteriosa da credibilidade das fontes de informação.

Nathália Ferreira, 27, começou a investir em 2019 com o objetivo de usar o rendimento para realizar o sonho de morar na Austrália, onde vive atualmente. Mesmo com o perfil de investimento conservador, por influência do pai, ela decidiu dar o pontapé inicial. Depois de ver conteúdos que apareciam organicamente nas redes sociais, iniciou os investimentos em renda fixa e variável e passou a pesquisar ativamente na rede. Ela faz parte dos 73% de investidores que afirmaram ter canais do YouTube ou influenciadores como principal fonte de informação sobre o assunto. “Tem muito conteúdo online como podcasts e vídeos no YouTube, mas, quando eu percebo um tom sensacionalista, deixo de ouvir’’, afirma.

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Desconfiar de fontes de informação é realmente essencial para manter a saúde financeira e a qualidade dos investimentos. Para Christianne Bariquelli, superintendente de Projetos Educacionais da B3, é comum os novos investidores “pularem na piscina para depois aprender a nadar”. Mas ela alerta que essa escolha pode ser arriscada.

Segundo Christianne, esses cuidados já faziam parte da B3 desde o final da década de 1980, ainda como Bolsa de Valores de São Paulo. “Antigamente nós precisávamos ser protagonistas porque não existia muito conteúdo sobre educação financeira acessível. Agora é o oposto, tem bastante gente falando sobre isso, nós podemos ajudar as pessoas a navegar por esse conteúdo de forma mais isenta”, aponta.

O Hub de Educação da B3 oferece conteúdo organizado e selecionado por especialistas. “Fazemos o próprio conteúdo e trabalhamos com a curadoria de conhecimentos, selecionando bons materiais que eventualmente já foram feitos por outra organização. Para fazer parcerias, consideramos a relevância dos temas e o DNA da instituição responsável”, afirma.

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Dados da B3 mostram que o público de 18 a 24 anos representa  23% da audiência do Hub, enquanto o de 24 a 34 anos é de 15,7%. Apesar de a maioria ainda ser entre as pessoas de 35 a 56 anos, com 61,3%, os mais jovens estão preocupados em conhecer o mercado.

A segmentação do público é essencial para a formação da jornada do investidor. A superintendente explica que, além de elaborar ou fazer a curadoria, a organização do conteúdo é essencial. “Nós mapeamos os conhecimentos que as pessoas precisam ter para conseguir investir de forma mais consciente. Se uma pessoa entrou no mercado agora, qual seria o primeiro passo? Será que ela conhece os indicadores?” Ela afirma que o conhecimento deve ser gradual, diferentemente da “enxurrada de informações que a internet pode mostrar”.

Outro diferencial pensado pelo Hub é a possibilidade de personalização. Os investidores são distintos, com repertórios e objetivos diferentes. “Cada um entra com uma intenção diferente nessa jornada de aprendizado, não há um caminho único. O interessado por estudar sobre um determinado ativo e, simultaneamente, fazer um curso que apresenta mais história”, diz Christianne.

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Além de cursos que mostram como funciona uma Bolsa de valores ou o histórico de crises do mercado financeiro, a B3 também apresenta alternativas específicas como o curso Produto de Renda Fixa, Iniciante no Mercado de Ações e Investindo em Ações no Exterior. O conteúdo é dividido em quatro categorias: Finanças Pessoais, Entenda o Mercado, Comece a Investir, Invista Melhor. Assim como a B3, corretoras de investimentos também oferecem serviços de educação tanto para clientes quanto para o público em geral. Como as plataformas Conteúdo Easynvest, XP Educação, Modalmais Academy, Órama Blog e Riconnect, além da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e do Portal do Investidor, do governo federal.

SERVIÇOS PERSONALIZADOS PARA GESTÃO DE ATIVOS

Para quem não tem tempo de fazer cursos, pesquisas ou mesmo acompanhar o sobe e desce do mercado diariamente, mas não quer deixar de investir, uma carteira escolhida por um profissional ou serviços de uma gestora de investimentos podem ser a solução.

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Os Fundos de Investimentos de Ações são carteiras com cotas de ativos de renda variável escolhidas por um gestor profissional. Ou seja, o investidor aplica um valor que representa porcentagens de diferentes elementos de renda variável que buscam acompanhar ou superar um índice de mercado. As regulamentações sobre constituição, administração, funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento são feitas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo a Instrução nº 555 da CVM, o fundo deve ter 67% de ações à vista, bônus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, cotas de fundos de ações, cotas dos fundos de índice de ações ou Brazilian Depositary Receipts. Podendo ter aplicações mínimas a partir de R$100,00, a possibilidade é uma boa saída para quem está iniciando no mercado. Por outro lado, é preciso arcar com as taxas de administração proporcionais ao rendimento e com o risco da variação de preços admitida na negociação no mercado.

Outra alternativa é adquirir serviços de uma gestora de investimentos (asset management). Para esse tipo de serviço, o resultado não é necessariamente relacionado a um índice, mas está diretamente ligado à rentabilidade do cliente. Diferentemente das corretoras, as gestoras têm poderes discricionários de manutenção e negociação sobre as contas. Por ser um serviço mais personalizado e ainda mais ousado, os valores são significativamente mais elevados que os dos fundos de ações. Para patrimônios maiores, o wealth management, que significa gestão de riqueza, também é uma alternativa. Esse tipo de gestão engloba, além dos ativos, todas as finanças dos clientes.

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Vale ressaltar que é essencial que o investidor busque garantir que a instituição ou profissional contratado seja registrado nos órgãos reguladores e entidades autorreguladoras, como Banco Central e Anbima, respectivamente. A verificação é importante para evitar fraudes e armadilhas que podem comprometer o patrimônio do investidor.

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