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IPC da Fipe fica em 0,26% na primeira quadrissemana de outubro

Índice situou-se dentro da margem prevista pelo mercado

Por Agencia Estado
Atualização:

A inflação do município de São Paulo, medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP, foi de 0,26% na primeira quadrissemana de outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi apenas ligeiramente maior do que o apurado no encerramento de setembro, quando ficou em 0,25%. O IPC situou-se dentro da margem prevista por 12 instituições financeiras ouvidas pela Agência Estado, que estimavam uma variação de 0,18% a 0,30%. A maior alta do período foi Alimentação, que subiu 0,97%, variação superior à da pesquisa divulgada na semana passada, de 0,88%. O item Saúde teve elevação de 0,24%, abaixo do apurado na última quadrissemana de setembro, quando a alta foi de 0,33%. O grupo Despesas Pessoais registrou aumento de 0,15, também abaixo do verificado na semana passada, quando havia subido 0,23%. Habitação subiu 0,11%, contra uma deflação de 0,01% no levantamento anterior. Educação, que havia aumentado 0,11% na última quadrissemana de setembro, agora registrou alta de 0,09%. Transportes ficou com uma deflação de 0,13%, depois de ter apresentado queda de 0,11% na semana passada. Houve uma redução de 0,33% nos preços do Vestuário, que haviam encerrado setembro com alta de 0,27%. Confira as variações dos itens que compõem o IPC: Habitação, +0,11%; Alimentação, +0,97%; Transportes, -0,13%; Despesas Pessoais, +0,15%; Saúde, +0,24%; Vestuário, -0,33%; Educação, +0,09%; Índice Geral, +0,26%. Fechado de outubro O coordenador da Pesquisa de Preços da Fipe, Paulo Picchetti, manteve suas previsões de inflação para outubro e para o fechamento do ano, em 0,20% e 1,60%, respectivamente. Para o ano, ressalta o coordenador, a taxa prevista continua condicionada ao preço da gasolina. Se a Petrobras optar por promover o reajuste para diminuir ou zerar a defasagem entre os preços cobrados internamente e os praticados no exterior, a inflação para a cidade de São Paulo no encerramento do ano poderá fechar ao redor de 2%, que é a taxa prevista anteriormente. Quanto à inflação prevista para outubro, ela será ditada basicamente por uma pressão de 0,10 ponto porcentual vindo da tarifa de água e esgoto. A outra metade virá do comportamento dos demais preços, especialmente dos alimentos e mais especificamente das carnes bovina e de frango. Matéria alterada às 13h02 para acréscimo de informações

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