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IPC-Fipe de 0,37% é o menor nas últimas 17 prévias

Por Agencia Estado
Atualização:

A taxa de inflação apurada na terceira quadrissemana de fevereiro, de 0,37%, é a menor registrada na cidade de São Paulo pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nas últimas 17 quadrissemanas. Inflação inferior a esta só foi medida na primeira quadrissemana de outubro do ano passado, quando os preços ao consumidor subiram, em média, 0,27%. A inflação medida no período ficou abaixo até mesmo do piso das expectativas dos analistas do mercado, que esperavam que a taxa ficasse dentro de um intervalo entre 0,40% e 0,45%. O índice também ficou 0,05 ponto porcentual abaixo da média das expectativas dos analistas, que era de 0,42%. Contudo, considerando um cálculo simplista de matemática, a média das taxas de inflação registradas nas três quadrissemanas de fevereiro ainda está acima da projeção de 0,40% para o fechamento do mês feita pelo próprio coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti. Na primeira quadrissemana de fevereiro o IPC mostrou uma evolução de 0,52%. Na medição seguinte caiu para 0,49% e agora para 0,37%. A média destes números é de 0,46%, acima, portanto da projeção da Fipe. Mas a velocidade de desaceleração do IPC-Fipe aumentou no período, de 0,03 ponto porcentual - da primeira quadrissemana (0,52%) para a segunda (0,49%)- para 0,12 ponto da segunda (0,49%) para a terceira (0,37%). Isso mostra que para a inflação do paulistano fechar fevereiro no 0,40% esperado por Picchetti, tomando como base a média mensal até agora, o IPC terá de se desacelerar apenas 0,06 ponto porcentual da terceira quadrissemana de fevereiro para o fechamento do mês. Ou seja, se o IPC se desacelerar na metade de velocidade que se verificou da segunda para a terceira quadrissemana, a expectativa da Fipe será cumprida. Além disso, dos sete grupos que compõem o IPC da Fipe, apenas dois apresentaram aceleração no ritmo de alta: Alimentação 0,06% ante uma variação de 0,02% na segunda quadrissemana e Saúde, 0,30% ante uma ligeira alta de 0,06% na medição anterior. Destes dois grupos, o Alimentação, com peso de 22,7% no índice, está orbitando em torno da estabilidade, uma vez que sua aceleração é de apenas 0,04 ponto porcentual. No caso do grupo Saúde, a sua aceleração de 0,06% para 0,30% representa apenas a sua volta para a trajetória anterior, de 0,32% no fechamento de janeiro e primeira quadrissemana de fevereiro.

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