Publicidade

IPC-Fipe recua para 0,19% na terceira prévia do mês

Preços dos grupos alimentação, habitação e educação sofreram leve alta

Por Agencia Estado
Atualização:

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou variação de 0,19% na terceira quadrissemana de março. O resultado, que mostra desaceleração em relação à segunda quadrissemana (0,24%), ficou dentro das projeções dos analistas, que variavam de 0,15% a 0,28%. Na comparação com a segunda prévia, apresentaram alta os grupos alimentação (de 0,60% para 0,67%), habitação (de 0,10% para 0,12%) e educação (de 0,01% para 0,07%). Registraram queda os segmentos transportes (de 0,35% para 0,32%) e saúde (de 0,42% para 0,25%). A deflação aumentou, no período, em despesas pessoais (de -0,05% para -0,47%) e vestuário (de -0,25 para -0,34%). Fechamento do mês O coordenador do índice, Márcio Nakane, voltou a modificar a projeção para a inflação na cidade de São Paulo no fechamento de março. Após elevar na semana passada a estimativa para o índice, de um intervalo entre 0,27% e 0,30% para 0,35%, Nakane reduziu nesta quarta a previsão para 0,20%. Se confirmado, o resultado será menor que o indicador do encerramento de fevereiro, que subiu 0,33%. De acordo com Nakane, a redução foi motivada mais uma vez pelo comportamento do subgrupo alimentos in natura, que nos últimos meses, tem sido uma incógnita, por conta da alta volatilidade de preços de item, como hortaliças, legumes e tubérculos. Segundo ele, apesar da expectativa de continuidade da alta para este subgrupo, a aceleração prevista será menor que a esperada. O coordenador previu que os preços dos alimentos in natura deverão subir 2,7% no final de março ante altas de 2,43% na terceira quadrissemana e de 1,93% da segunda. A previsão anterior era de que este subgrupo subisse 5,3%. Para 2007, Nakane preferiu não modificar a previsão para o IPC-Fipe. De acordo com ele, a inflação na capital paulista fechará o ano com alta de 3,7%. Matéria alterada às 16h21 para acréscimo de informações

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.