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IPC-S acelera para 0,56% na 1ª prévia de setembro, aponta FGV

Aceleração partiu dos alimentos in natura; hortaliças e legumes subiram 7,54% e frutas tiveram alta de 17,66%

Por ALESSANDRA SARAIVA
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi de 0,56% até a quadrissemana encerrada em 7 de setembro, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado foi superior ao apurado pelo IPC-S anterior, que subiu 0,20% na quadrissemana finalizada em 31 de agosto. De acordo com a FGV, três das sete classes de despesas do índice apresentaram aceleração de preços ou deflação mais fraca, na passagem do IPC-S de até 31 de agosto para o de até 7 de setembro.

 

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A principal contribuição para a aceleração do IPC-S partiu dos alimentos in natura. Segundo a FGV, houve taxas de inflação mais intensas nos preços de hortaliças e legumes (de 3,35% para 7,54%) e de frutas (de 7,64% para 17,66%). Ainda de acordo com a fundação, se estes itens fossem excluídos do cálculo do índice, a variação do IPC-S de até 7 de setembro seria de -0,12%.

 

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, três apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, na passagem do índice de até 31 de agosto para o IPC-S de até 7 de setembro. É o caso de Alimentação (de 0,40% para 1,71%); Despesas Diversas (de -0,02% para 0,23%); Vestuário (de -0,98% para -0,85%). As outras classes de despesa apresentaram desaceleração ou queda mais intensa de preços. É o caso de Habitação (de 0,34% para 0,32%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,03% para 0,00%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,01% para -0,13%); e Transportes (de 0,21% para 0,10%).

 

Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 7 de setembro foram limão (178,96%); tomate ( 41,32%); e mamão da Amazônia -papaya (23,78%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram leite tipo longa vida ( -9,60%); batata-inglesa (-6,42%); e melancia (-13,26%).

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