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IPC-S desacelera e fica em 0,18% na 2ª semana de outubro

Índice ficou abaixo das estimativas; maiores quedas foram registradas em Alimentação, Transportes e Despesas Diversas

Por Agencia Estado
Atualização:

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de até 15 de outubro subiu 0,18%, ante aumento de 0,25% apurado no indicador anterior, de até 7 de outubro. A taxa, anunciada nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas consultados pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,21% a 0,30%, e abaixo da mediana das expectativas, que estavam em 0,26%. De acordo com a FGV, a desaceleração na taxa do IPC-S foi causada principalmente pela deflação nos preços de Alimentação, que caíram de 0,24% para -0,01%, na passagem do indicador de até 7 de outubro para o índice de até 15 de outubro. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, quatro registraram desaceleração ou queda expressiva de preços, no mesmo período. Além de Alimentação, é o caso de Habitação, que teve redução de 0,26% para 0,22%; Transportes, queda de -0,20% para -0,27%; e Despesas Diversas, que baixou de 0,63% para 0,42%. Os outros grupos registraram aceleração de preços, como Vestuário, alta de 1,07% para 1,32%; Saúde e Cuidados Pessoais, que registrou aumento de 0,33% para 0,39%; e Educação, Leitura e Recreação, alta de 0,15% para 0,21%. Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas nos preços de tomate, aumento de 14,49%; taxa de água e esgoto residencial, alta de 1,63%; e limão, acréscimo de 18,27%. Já as quedas de preços mais expressivas foram apuradas em mamão da amazônia - papaya, queda de 44,90%; manga, baixa de 12,33%; e álcool combustível, baixa de 4,06%.

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