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IPC-S sobe para 0,59% (ante 0,52% da semana anterior)

Por Agencia Estado
Atualização:

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu para 0,59% na semana encerrada em 17 de maio, ante os 0,52% registrados na apuração anterior. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, o resultado foi impulsionado pela aceleração de preços no grupo Alimentação (de 0,55% para 0,88%) que tem grande peso na formação do indicador. Ele afirmou que "não vê problema" na aceleração IPC-S. "É importante ressaltar que dos sete grupos que formam o indicador, cinco apresentaram desaceleração de preços", afirmou. Quadros se refere às desacelerações de preços, ante o IPC-S de até 8 de maio, registradas em Habitação (de 0,50% para 0,47%); Vestuário (de 1,26% para 0,89%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,04% para 0,96%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,05% para ?0,05%); e Despesas Diversas (de 0,55% para 0,47%). Segundo Quadros, as maiores influências na aceleração de preços em alimentação, foram os itens Hortaliças e Legumes, que passaram de 2,60% para 4,38% no período; e Frutas, que foi de 4,28% para 5,37%. Ele alertou que um fator preocupante, dentro da área de alimentos, foi o fato de que Carnes Bovinas passou de ?2% para ?1,26% no período. Isso indica que o produto pode estar saindo de sua tendência de deflação, de acordo com Quadros. "Mas da mesma forma que estes produtos aceleraram (de preço), eles podem desacelerar de preços muito facilmente, e daqui a duas semanas podemos estar vendo resultados diferentes. Isso (aceleração de preços nos alimentos) pode ser revertido", afirmou. Além de Alimentação, o único grupo a apresentar alta de preços no período foi o de Transportes (de 0,02% para 0,28%), devido às elevações de preço nos itens Álcool Combustível (de 0,12% para 0,76%); e gasolina (de -0,68% para 0,08%). O IPC-S é divulgado pela FGV às segundas-feiras, e apresenta comportamento similar ao da taxa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), utilizado pelo governo para cálculo de meta de inflação.

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